segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Psiquiatria Infantil.com.br

ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS
Ballabriga et al., 1994; adapt. Assumpção et al.,  1999.

            Esta escala, embora não tenha o escopo de avaliar especificamente uma função psíquica, é utilizada para avaliação de uma das patologias mais importantes da Psiquiatria Infantil - o Autismo. Seu ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se não houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma simples dos pontos obtidos.


I.  DIFICULDADE NA INTERAÇÃO SOCIAL
O desvio da sociabilidade pode oscilar entre formas leves como, por exemplo, um certo negativismo e a evitação do contato ocular, até formas mais graves, como um intenso isolamento.

1.  Não sorri
2.  Ausência de aproximações espontâneas
3.  Não busca companhia
4.  Busca constantemente seu cantinho (esconderijo)
5.  Evita pessoas
6.  É incapaz de manter um intercâmbio social
7.  Isolamento intenso


II.  MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
O problema da manipulação do ambiente pode apresentar-se em nível mais ou menos grave, como, por exemplo, não responder às solicitações e manter-se indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de crises de birra passageira, risos incontroláveis e sem motivo, tudo isto com o fim de conseguir ser o centro da atenção.

1. Não responde às solicitações
2. Mudança repentina de humor
3. Mantém-se indiferente, sem expressão
4. Risos compulsivos
5. Birra e raiva passageira
6. Excitação motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar)


III.  UTILIZAÇÃO DAS PESSOAS A SEU REDOR
A relação que mantém com o adulto quase nunca é interativa, dado que normalmente se utiliza do adulto como o meio para conseguir o que deseja.

1. Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja.
2. O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (p.ex.: utiliza o adulto como apoio para pegar bolacha)
3. O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar só (p.ex.: amarrar sapatos)
4. Se o adulto não responde às suas demandas, atua interferindo na conduta desse adulto.


IV.  RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
A resistência a mudanças pode variar da irritabilidade até  franca recusa.

1.  Insistente em manter a rotina
2.  Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais como mudanças de lugar, de vestuário e na alimentação
3.  Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou atividade


V.  BUSCA DE UMA ORDEM RÍGIDA
Manifesta tendência a ordenar tudo, podendo chegar a uma conduta de ordem obsessiva, sem a qual não consegue desenvolver nenhuma atividade.

1.  Ordenação dos objetos de acordo com critérios próprios e pré-estabelecidos
2.  Prende-se a uma ordenação espacial (Cada coisa sempre em seu lugar)
3.  Prende-se a uma seqüência temporal (Cada coisa em seu tempo)
4.  Prende-se a uma correspondência pessoa-lugar (Cada pessoa sempre no lugar determinado)


VI.  FALTA DE CONTATO VISUAL. OLHAR INDEFINIDO
A falta de contato pode variar desde um olhar estranho até constante evitação dos estímulos visuais

1.  Desvia os olhares diretos, não olhando nos olhos
2.  Volta a cabeça ou o olhar quando é chamado (olhar para fora)
3.  Expressão do olhar vazio e sem vida
4.  Quando segue os estímulos com os olhos, somente o faz de maneira intermitente
5.  Fixa os objetos com um olhar periférico, não central
6.  Dá a sensação de que não olha


VII.  MÍMICA INEXPRESSIVA
            A inexpressividade mímica revela a carência da comunicação não verbal. Pode apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de resposta.

1.  Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a freqüência esperada
2.  Não mostra uma reação antecipatória
3.  Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
4.  Imobilidade facial


VIII.  DISTÚRBIOS DE SONO
Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas, se comparado ao padrão esperado para a idade. Esta conduta pode ser constante, ou não.

1.  Não quer ir dormir
2.  Levanta-se muito cedo
3.  Sono irregular (em intervalos)
4.  Troca ou dia pela noite
5.  Dorme poucas horas.


IX.  ALTERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO
Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situações, desde aquela em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõe ativamente.

1.  Seletividade alimentar rígida (ex.: come o mesmo tipo de alimento sempre)
2.  Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos)
3.  Quando pequeno não mastigava
4.  Apresenta uma atividade ruminante
5.  Vômitos
6.  Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira
7.  Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão)
8.  Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa)


X.  DIFICULDADE NO CONTROLE DOS ESFÍNCTERES
O controle dos esfíncteres pode existir, porém a sua utilização pode ser uma forma de manipular ou chamar a atenção do adulto.

1.  Medo de sentar-se no vaso sanitário
2.  Utiliza os esfíncteres para manipular o adulto
3.  Utiliza os esfíncteres como estimulação corporal, para obtenção de prazer
4.  Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente


XI.  EXPLORAÇÃO DOS OBJETOS (APALPAR, CHUPAR)
Analisa os objetos sensorialmente, requisitando mais os outros órgãos dos sentidos em detrimento da visão, porém sem uma finalidade específica

1.  Morde e engole objetos não alimentares
2.  Chupa e coloca as coisas na boca
3.  Cheira tudo
4.  Apalpa tudo. Examina as superfícies com os dedos de uma maneira minuciosa


XII.  USO INAPROPRIADO DOS OBJETOS
Não utiliza os objetos de modo funcional, mas sim de uma forma bizarra.

1.  Ignora os objetos ou mostra um interesse momentâneo
2.  Pega, golpeia ou simplesmente os atira no chão
3.  Conduta atípica com os objetos (segura indiferentemente nas mãos ou gira)
4.  Carrega insistentemente consigo determinado objeto
5.  Se interessa somente por uma parte do objeto ou do brinquedo
6.  Coleciona objetos estranhos
7.  Utiliza os objetos de forma particular e inadequada


XIII.  FALTA DE ATENÇÃO
Dificuldades na atenção e concentração. Às vezes, fixa a atenção em suas próprias produções sonoras ou motoras, dando a sensação de que se encontra ausente.

1.  Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é incapaz de fixá-la
2.  Age como se fosse surdo
3.  Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com dificuldade (quando não lhe interessa, não as entende)
4.  Resposta retardada
5.  Muitas vezes dá a sensação de ausência


XIV.  AUSÊNCIA DE INTERESSE PELA APRENDIZAGEM
Não tem nenhum interesse por aprender, buscando solução nos demais. Aprender representa um esforço de atenção e de intercâmbio pessoal, é uma ruptura em sua rotina.

1.  Não quer aprender
2.  Cansa-se muito depressa, ainda que de atividade que goste
3.  Esquece rapidamente
4.  Insiste em ser ajudado, ainda que saiba fazer
5.  Insiste constantemente em mudar de atividade


XV.  FALTA DE INICIATIVA
Busca constantemente a comodidade e espera que lhe dêem tudo pronto. Não realiza nenhuma atividade funcional por iniciativa própria.

1.  É incapaz de ter iniciativa própria
2.  Busca a comodidade
3.  Passividade, falta de interesse
4.  Lentidão
5.  Prefere que outro faça o trabalho para ele


XVI. ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
É uma característica fundamental do autismo, que pode variar desde um atraso de linguagem até formas mais graves, com uso exclusivo de fala particular e estranha.

1.  Mutismo
2.  Estereotipias vocais
3.  Entonação incorreta
4.  Ecolalia imediata e/ou retardada
5.  Repetição de palavras ou frases que podem (ou não) ter valor comunicativo
6.  Emite sons estereotipados quando está agitado e em outras ocasiões, sem nenhuma razão aparente
7.  Não se comunica por gestos
8.  As interações com adulto não são nunca um diálogo


XVII.  NÃO MANIFESTA HABILIDADES E CONHECIMENTOS
Nunca manifesta tudo aquilo que é capaz de fazer ou agir, no que diz respeito a seus conhecimentos e habilidades, dificultando a avaliação dos profissionais.

1.  Ainda que saiba fazer uma coisa, não a realiza, se não quiser
2.  Não demonstra o que sabe, até ter uma necessidade primária ou um interesse eminentemente específico
3.  Aprende coisas, porém somente a demonstra em determinados lugares e com determinadas pessoas
4.  Às vezes, surpreende por suas habilidades inesperadas


XVIII.  REAÇÕES INAPROPRIADAS ANTE A FRUSTRAÇÃO
Manifesta desde o aborrecimento à reação de cólera, ante a frustração.

1.  Reações de desagrado caso seja esquecida alguma coisa
2.  Reações de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que goste
3.  Desgostoso quando os desejos e as expectativas não se cumprem
4.  Reações de birra


XIX NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES
Por princípio, é incapaz de fazer-se responsável, necessitando de ordens sucessivas para realizar algo.

1.  Não assume nenhuma responsabilidade, por menor que seja
2.  Para chegar a fazer alguma coisa, há que se repetir muitas vezes ou elevar o tom de voz


XX.  HIPERATIVIDADE/ HIPOATIVIDADE
A criança pode apresentar desde agitação, excitação desordenada e incontrolada, até grande passividade, com ausência total de resposta. Estes comportamentos não tem nenhuma finalidade.

1.  A criança está constantemente em movimento
2.  Mesmo estimulada, não se move
3.  Barulhento. Dá a sensação de que é obrigado a fazer ruído/barulho
4.  Vai de um lugar a outro, sem parar
5.  Fica pulando (saltando) no mesmo lugar
6.  Não se move nunca do lugar onde está sentado


XXI.  MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS E REPETITIVOS
Ocorrem em situações de repouso ou atividade, com início repentino.

1.  Balanceia-se
2.  Olha e brinca com as mãos e os dedos
3.  Tapa os olhos e as orelhas
4.  Dá pontapés
5.  Faz caretas e movimentos estranhos com a face
6.  Roda objetos ou sobre si mesmo
7.  Caminha na ponta dos pés ou saltando, arrasta os pés, anda fazendo movimentos estranhos
8.  Torce o corpo, mantém uma postura desequilibrada, pernas dobradas, cabeça recolhida aos pés, extensões violentas do corpo


XXII.  IGNORA O PERIGO
Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo

1.  Não se dá conta do perigo
2.  Sobe em todos os lugares
3.  Parece insensível à dor

XXIII. APARECIMENTO ANTES DOS 36 MESES (DSM-IV)

Fonte: 
http://www.psiquiatriainfantil.com.br/escalas/tracosautisticos.htm

Quer aprender japonês? Sabe a tradução de kawaii, kakkoii, sugoi, oishii, gomen, gambatte, arigatou ?

Leia as palavras do quadro abaixo:

Você leu traduzindo cada palavra?
Com certeza, não! Por que ? Porque você ao ler a palavra em japonês você já entende o significado dela, consegue até ter a imagem em sua cabeça, sem precisar traduzir. Você aprendeu, assimilou e seu cérebro já reconhece o significado sem ter que traduzir. De tanto ouvir, provavelmente você já assimilou.
Quantas vezes você já não esteve falando com alguém no Brasil pelo telefone (familiares e amigos) e sem querer falou uma das palavras acima, e a pessoa do outro lado não entendeu… Você falou sem pensar, pois a palavra por si já faz parte do seu vocabulário cotidiano.
Este é o primeiro passo para aprender uma língua nova: PENSE EM JAPONÊS.
Uma boa prática para quem está estudando uma nova língua é simplesmente PENSAR. Quem é fluente não fica traduzindo de uma língua para outra antes de falar, simplesmente fala e compreende o que ouve.
Isto não é fácil, muitas vezes pelo vocabulário reduzido.
Depois de algum tempo toda aquela dificuldade inicial, como que num passe de mágica, desaparece. Mas como? Na verdade o nosso cérebro assimila aquilo tudo e transforma em conhecimento permanente, ou seja, em coisas que a gente não precisa pensar para fazer. Você pára pra pensar em como vai escovar os dentes? É claro que não!
Com o japonês ou outra língua nova acontece o mesmo, quando estamos começando a estudar é complicado lembrar de tanta regra e tanto vocabulário novo. O segredo é praticar todos os dias, com o tempo aquele conhecimento se torna tão comum que a gente usa naturalmente.
Imitação e repetição
A imitação também é uma forma muito influente na aprendizagem da fala, já que as crianças aprendem muitas palavras através da imitação da fala de outras pessoas que falam próximo a ela. É muito comum ver crianças repetindo palavras que adultos ou crianças mais velhas próximas a elas falam.
Por que muitos desistiram do curso de japonês? 
Por falta de tempo, horários da fábrica, mudança de endereço, outros afazeres (filhos, passeios, namorado, internet, rede sociais, etc), falta de dinheiro para continuar, professores inadequados, técnicas insatisfatórias, porque era difícil, porque estudava sozinho, enfim… Muitos e muitos são os motivos (ou desculpas?) para desistirem.
E porque não retornaram ao estudo da língua japonesa?
Falta de objetivos!! Sim, quem tem um objetivo como por exemplo melhorar de emprego, se comunicar com os japoneses, abrir negócios no Japão, acompanhar o estudo dos filhos, não importa, quem tem um objetivo e para alcançar este objetivo é primordial o aprendizado do japonês, com certeza retornará aos estudos com dedicação e perseverança.
Isto! O que muitos precisam é procurar e descobrir  um objetivo na vida, um sonho a ser almejado! E determinar as etapas necessárias para atingir suas metas. Se dentro destas etapas está o aprendizado do japonês, então ARREGAR as mangas e mãos à obra!
A melhor escola do mundo, o melhor professor ou instrutor do mundo, o melhor método de aprendizagem do mundo não ajudará você, se não tiver disciplina,força de vontade, perseverança e firme objetivo!
Aprender japonês pode parecer muito complicado quando não sabemos “como e onde”  e acabamos tentando aprender sozinhos e desistimos… Mas depois que você pegar o jeito, vai ver que não é tão difícil assim. O nível de dificuldade em aprender a lingua é igual para todas as línguas. O único diferencial é a vontade de aprender do individuo. Se você está realmente com vontade de aprender a falar, em pouco tempo você consegue dominar a língua (pelo menos a nível de conversação)
Hoje em dia, temos muitas e muitas opções de aprendizado. Cada um deve escolher aquele que melhor se adapta às condições financeiras, tempo, localização e objetivos (curto, médio ou longo prazo).

Dicas para aprender a pensar em JAPONÊS

No site Super interessante divulgou uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, onde crianças que falam mais de uma língua conseguem proteger melhor o cérebro contra doenças da velhice. Segundo os estudiosos, a linguagem trabalha a capacidade cognitiva, estimulando conexões nervosas e prevenindo a degeneração das células cerebrais.
O site da Abril na página da Nova Escola, publicou o artigo abaixo interessante e com super dicas:

Como pensar em outro idioma

Para começo de conversa, lembre-se que para aprender a falar uma língua diferente é necessário “pensar” nessa língua. Isso quer dizer que os pensamentos deverão ser expressos diretamente com as palavras desse idioma, sem passar por uma tradução prévia com base no português. Isso pode parecer um tanto assustador, mas é fundamental. As diferentes estruturas linguísticas e as palavras semelhantes com usos distintos tornam praticamente impossível comunicar-se usando um idioma como base para outro. É preciso construir uma memória mecânica, pois se ela for lógica não haverá a espontaneidade necessária para falar a nova língua. 
Para pensar em outro idioma, é preciso por um lado ter vocabulário suficiente e por outro transformar as palavras em frases de um modo automático. É esse o motivo pelo qual você não deve fixar uma palavra em inglês, por exemplo, como sendo tradução de uma palavra portuguesa e sim justamente o contrário, ou seja, associar a palavra inglesa diretamente à noção ou imagem do objeto correspondente. Isso significa que ninguém deve aprender o significado de bread como sendo pão, mas sim a partir da visualização da imagem de um pão. 
Esse é um primeiro passo importante para adquirir vocabulário, mas não leva à capacidade de usá-lo. Para falar inglês, ou francês, italiano, alemão etc., é preciso saber como constituir as frases conforme as regras do idioma em questão. Um erro crasso, e, lamentavelmente, frequente, é começar pelo ensino de gramática. A aplicação de suas regras deve acontecer pela familiarização com o uso da língua, sem excessivo esforço de reflexão a cada palavra pronunciada. Para isso, é preciso conhecer de memória algumas frases que se apliquem à regra em questão. É melhor armazenar as normas gramaticais sob a forma de exemplos práticos, que fixem a estrutura e permitam variações apenas de elementos – ou seja, uma frase que possa ser usada em outras circunstâncias bastando a substituição de algumas palavras. 
Um recurso precioso, especialmente quando se lida com jovens, é o uso da música. Antes de falar qualquer idioma, é preciso ouvi-lo. Quanto mais, melhor. Estimule os jovens a fazer um playlist com as músicas favoritas e tentar prestar o máximo de atenção possível na audição – mesmo sem ter a letra à mão. Aqui, a internet vai ser um recurso precioso na busca de repertório, pois as músicas em inglês estão disponíveis em maior número do que as em espanhol, por exemplo. Peça que façam uma nova versão da velha tarefa de casa: fiquem ouvindo repetidas vezes as canções escolhidas e tentem anotar as palavras que pareceram familiares e uma idéia geral sobre qual o tema tratado. É tarefa para todo o dia, mas que dificilmente vai gerar reclamações. Essa união do exercício com as músicas favoritas – e que depois deve evoluir para filmes e séries de TV preferidas – é a base para incorporar o prazer ao ato de aprender, que faz toda a diferença em qualquer conteúdo, mais ainda na assimilação de uma nova língua. 
Depois, hora de buscar as letras e confrontar com o que foi escrito. Não importa o nível de acerto e sim o processo, a descoberta. Em algumas línguas, como o inglês, a correlação entre pronúncia e escrita é pouco clara e altamente irregular, ao contrário do espanhol, por exemplo. Nesse momento, o importante é que fique claro: língua é fundamentalmente um fenômeno oral. A forma escrita é mera decorrência da língua falada. É preciso ouvi-la muito e com atenção para, tão logo possível, tentar a reprodução. Com a letra na mão, não deixe ninguém se acanhar: a ordem é cantar (nem que seja fechado no banheiro). Não custa lembrar: ouvir, falar e, bem depois, escrever é o percurso que todos fazemos para falar a língua mãe – e todos sabemos que percorrê-lo dá certo.

Encontrei essas dicas valiosas e aqui partilho.

1) Gaste tempo com a língua!
Sem dúvida nenhuma o fator mais importante é quanto tempo você passa com a língua. Quanto mais tempo você passa com a língua, mais você aprende. Isso quer dizer escutar, ler, escrever, falar e estudar palavras e frases. Isso não quer dizer sentar numa cadeira, dentro de uma sala de aula, olhando para a janela, nem mesmo escutar outros estudantes falando mal em outra língua, nem mesmo ouvir explicações sobre a íngua estrangeira em sua própria língua nativa. Isso significa gastar tempo se divertindo, aproveitando o contato com a língua estrangeira.
2) Escute e leia todos os dias!
Escute a língua em seu mp3 player onde quer que você esteja. Leia o que você escuta. Leia e escute coisas que você gosta, coisas que você pode parcialmente compreender, por mais que não entende algumas coisas. Se você continuar escutando e lendo, eventualmente vai acostumar-se com a língua. Um hora de escuta ou leitura é muito mais efetiva que várias horas de sala de aula.
3)Foque em palavras e frases!
Construa seu vocabulário, você precisa de milhares de palavras. Começe a prestar atençao nas palavras e no modo como eles se juntam formando frases.Aprenda essas palavras e frases através de suas leituras e escutas. Leia online, usando dicionários online, e faça suas próprias listas de palavras e frases para futuras revisões. Logo você vai encontrar suas palavras e frases em outros lugares. Aos poucos você se tornará capaz de usá-las. Não se preocupe com o quão bem você fala até que tenha acumulado um grande número de palavras lendo e escutando.
4) Tenha responsabilidade pelos seus estudos!
Se você não quer aprender um língua, você não vai. Se você quer aprende uma língua, tome controle dos seus estudos! Escolha materiais que você gosta, que você quer escutar e ler. Procure pelas palavras que você precisa para entender o que está lendo e escutando. Não espere que alguém te mostre a língua ou te diga o que fazer. Descubra a língua por você mesmo, como uma criança. Fale somente quanto quiser falar. Escreva somente quando quiser escrever. Um professor não pode te ensinar como ser fluente, mas você pode tornar-se fluente por si mesmo se se realmente desejar isso.
5) Relaxe e aproveite seus estudos!
Não se preocupe com o que você não consegue lembrar, entender ou dizer. Isso não importa. Você está aprendendo e melhorando. A língua vai aos poucos se tornar clara e lógica em seu cérebro, mas isso vai acontecer de uma maneira, numa ordem que você não pode controlar. Assim, relaxe e aproveite. Apenas tenha certeza que você gasta um bom tempo com a língua, pois isso é a garantia de seu sucesso.
Texto original em inglês, escrito por Steve Kaufmann, traduzido por Mairo Cavalheiro Vergara
Fonte: http://blog.suri-emu.co.jp/?p=6937