sábado, 28 de fevereiro de 2015

Congresso Nacional Online de Autismo

Começa na segunda-feira dia 02/03/2015 às 10hs


Hípica Itanhaém

Gabriel conhecendo o Astro.  — com Hípica Itanhaem.




Curiosidade.




Fazendo um amigo. Emoticon heart A atitude que o Heitor teve com o Gabriel foi linda. Ele pegou a cadeira para o Gabriel sentar e depois buscou a dele para sentar ao lado do Gabriel. Emoticon smile


Pensativo. 
 — com Hípica Itanhaem.




Eu & Você temos uma linda ligação de compreensão e de luta diária. 
  se sentindo muito feliz.


Centro de Equoterapia da Hípica Itanhaém

PARABÉNS para a Hípica Itanhaem pois agora figura como CENTRO DE EQUOTERAPIA AGREGADO isso quer dizer que aplicam o Método Equoterápico, dentro de princípios técnico-científicos e éticos, prescritos no Estatuto da ANDE-BRASIL. Emoticon like



Centros de Equoterapia Filiados
São pessoas jurídicas de direito público ou privado (CNPJ) que, aplicam o Método Equoterápico, dentro de princípios técnico-científicos e éticos, prescritos no Estatuto da ANDE-BRASIL e atenda todas as exigências para sua Filiação. Após homologação da documentação requerida pela ANDE-BRASIL, o CE receberá o Certificado de Filiação. Esta documentação está disponível no site da ANDE-BRASIL.

Centros de Equoterapia Agregados
São aqueles que, de acordo com o Estatuto da ANDE-BRASIL, ainda necessita de prazo para o cumprimento das exigências para a sua Filiação definitiva. A Agregação tem caráter temporário, sendo um período para a adequação aos critérios de filiação a ANDE-BRASIL. O prazo definido pelo Estatuto é de doze meses, findo o qual o CE poderá requerer, justificando, a prorrogação deste prazo, por mais 12 meses.

Somente não perdendo o FOCO que o OBJETIVO real é ser um Centro Equoterapia Filiado. Mas mesmo assim já é um GRANDE começo. Emoticon like
 — se sentindo muito feliz.



Criança com Autismo e Comportamento Opositor

Asperger e Autismo no Brasil
Muitas crianças no espectro tem problemas como imitar o exemplo de outros, e freqüentemente apresentam reações de oposição. Isto é freqüentemente visto erroneamente como descumprimento "intencional", e a criança é muitas vezes rotulado como portadora do Transtorno Desafiador de Oposição (TDO). Essas crianças freqüentemente tem que controlar toda a atividade e interação, levar a atividade a sua maneira, e se recusam a seguir o exemplo dos outros.
Quando pressionamos o assunto com eles, muitas vezes eles vão atuar para restabelecer o controle. Essa reação pode ocorrer se não conseguir alguma coisa que eles querem,ou são pressionados a fazer coisas que eles desejem evitar. Também sempre que alguém estiver tentando tirar eles de alguma atividade que já estejam fazendo, .. Contudo pode haver uma variedade de razões pelas quais uma criança no espectro será tão resistente. Aqui estão várias razões e estratégias para apoiá-los. Esta lista não é exclusiva , mas referente a questões comuns.

1. Devido à variedade de problemas de processamento (sensibilidade sensorial, processamento de informação atrasada, dificuldades de processamento auditivo, etc) muitas crianças no espectro se sentem seguros apenas quando eles estão levando e tendo o controle de tudo. Pois as questões que estão envolvidos as "Incertezas" assustam eles . Há necessidade de controlar tudo em ordem para manter a previsibilidade para o seu mundo
➩ Sugestões:
a. Respeitar e acomodar as sensibilidades sensoriais e usar uma dieta sensorial para acalmar e organizar o sistema nervoso.
b. Quebre as tarefas em partes menores, torná-los concretos com estratégias visuais, fornecer informações em pequenos partes de forma clara e concreta.
c. Deixe o ritmo da criança a velocidade que a informação, e como eles expressam o que sabem.
2. Por causa dos problemas de processamento mencionado acima, essas crianças podem tornar-se sobrecarregado com muita facilidade. Ao resistir, pois para eles controlar o que eles estão empenhados em que possa ter um padrão limite quanto a estimulação que têm de processar, Assim para evitar a sobrecarga que os oprime. agem assim..
➩ Sugestões:
a. Usar estratégias listadas conforme mencionado acima sob o número 1.
b. Respeitar, evitar e / ou acomodar situações que tendem a sobrecarregar a criança.
c. Ensine a criança habilidades de enfrentamento para lidar com a sobrecarga.
d. Ensine a criança (e aqueles em torno deles) podem ajuda-lo apropriadamente a escapar de situações que sobrecarregam-los ( ensinar a pedir ajuda, dizer não ou quando algo incomoda, etc.)
3. Dificuldade em compreender o que se espera.
As crianças no espectro tem dificuldade avaliar o que é necessário, então eles são ou ficam ansiosos sobre como entrar em situações novas, ou mergulhar em novas situações sem entender o que é necessário (então acabam relutando)
Para estas crianças que
(1) não sabem o que esperar, e
(2) não sabem o que é esperado deles. Eles precisam que o mundo seja muito previsível para que eles saibam exatamente o que esperar e o que precisam fazer.
➩Sugestões:
A) Prever, esclarecer e verificar: preparar a criança antes de entrar em situações
(1) o que podem esperar o que vai ocorrer,
(2) que é esperado deles,
(3) quanto tempo vai durar, e
(4) o que virá em seguida.
Além disso, antecipar todas as áreas problemáticas e como lidar com eles (por exemplo, se retirar quando estiver sobrecarregado, e e reagrupar quando estiver melhor.). Não presuma que a criança entende, esclarecer e verificar se eles entenderam
B) Para novas situações, sabendo vulnerabilidades da criança, tentar fazer modificações e acomodações para reduzir o impacto. Mais uma vez, visualizar estes antes do tempo.
C) Durante as atividades/tarefas, "pensar em voz alta!" Fornecer uma narrativa do que é necessário, e como fazê-lo. Isso pode ajudar a orientar e treinar a criança nas tarefas.
D) Use programações visuais para ajudar a garantir previsibilidade e compreensão.
E) Facilidade de transição, preparando com antecedência, e dando 5,3, e 1 hora antes de lembretes transição entre tarefas.
4. A partir de uma história dizer constantemente o lugar em situações onde as exigências são mais fortes do que suas habilidades para lidar com eles, eles aprenderam que é simplesmente mais seguro para fugir e evitar qualquer atividade que não é iniciada e levadas por eles. Assim, eles têm de controlar todas as atividades.
➩ Sugestões:
A. Ao compreender os problemas sensoriais, cognitivos e de desempenho de seu filho, sempre olhe para a forma como as exigências pode ser reduzida, apresentada de forma diferente, ou mais formas de apoio para fazê-los coincidir com o atual nível de habilidade da criança.
b. Fazer as tarefas/atividades como "nós vamos fazer" atividades (fazê-las juntos, ajudando uns aos outros) por enquadrar se na atividade para maximizar o sucesso. Combinar as exigências ao nível da criança, habilidade e fazê-lo juntos para apoiá-los por isso.
5. Muitos no espectro sofrem de ansiedade e têm senso auto-crítico da tarefa. Assim, quando lhes pedimos para executar, eles vão resistir a menos que eles sabem que será "perfeito" em fazê-lo. Por causa de sua perspectiva "preto e branco", "tudo ou nada" pensamento, a menos que eles se sentem completamente competente (que é muitas vezes apenas em sua preferida, a atividade auto-dirigida), eles vão esquivar para trás e resistir. É uma resposta tudo ou nada; resistir a qualquer atividade que vai levar algum tempo para aprender.
➩Sugestões:
a. Compreender as zonas de conforto da criança e persuadir lentamente.
b. Comece onde a criança está em; mantê-lo simplesmente, construir um passo de cada vez, maximizar o sucesso.
c. Encontre o "justo direito" desafio e manter-se nele.
d. Quando possível, fazer a atividade em conjunto (nós vamos fazer juntos as atividades), assim você pode tirar a pressão da criança, diminuindo assim a ansiedade desempenho da tarefa.
6. Algumas crianças têm dificuldade em "iniciar" uma tarefa. Eles simplesmente não são pró-ativos. Isto é devido ao funcionamento executivo fraco (funcionamento neural do cérebro). Eles precisam de que você de"inicio a uma atividade" .
➩Sugestões:
a. Ajudá-los a iniciar a atividade, em seguida, descontinuar a assistência à medida que se vai progredindo.
b. Algumas das crianças com problemas de funcionamento executivo não consegue se lembrar de várias etapas e direções. Você pode precisar fornecer avisos visuais para cada etapa. Quando damos a uma criança tarefas, dar-lhes instruções verbais, e, em seguida,e sair de perto, eles podem não ser capazes de organizar o que é necessário para realizá-lo. Não rotule isto como descumprimento. Preste o apoio necessário.
c. Dar instruções escritas e um esboço escrito (planilha) para levá-los de uma etapa para a seguinte.
7. Falta de motivação. Muitas crianças no espectro tem pouca motivação para fazer coisas que não são excitante para eles. Sugestões:
a. Aumentar a motivação, seguindo a atividade "não-preferencial", com a atividade "preferida". Basta usar a atividade que eles gostam para reforçar a conclusão de outra atividade. Primeiro faça a lição de casa depois vamos ver TV
b. elogios é são uma boa! Fornecer três vezes mais elogios e atenção positiva por ser cooperativos do que por ser resistente (repreensão, persuasão, etc.) Minimizar a atenção para o abandono.
c. Construir em sistemas simbólicos, gráficos estrelas, programas de etiqueta, etc, somente se necessário para aumentar a motivação.
d. Algumas crianças são resistentes quando as tarefas são chatas. Tentar construir um novo aprendizado em torno de seus pontos fortes e interesses.
8. Para as crianças que dizem não e lutam contra todas as "Direções"!
Muitas vezes rotulado de TDO(Transtorno Desafiador de Oposição)
a. Escolher suas batalhas Reduzira 80% de todos os "pedidos", exigências e orientações.
Dizer-lhes, ou pedir-lhes para fazer as coisas, ira provocar um “não automático”! Eles vão resistir a todas as declarações imperativas (perguntas, instruções, orientações, solicitações, etc.) tais declarações só lhes dão munição ao abandono.
b. Use uma linguagem mais declarativa para convidar. Por exemplo: "Uau ... com sua ajuda ai sim, consigo fazer isso!" Ou "Eu aposto que você é melhor nisso do que eu!", Ao invés de "Billy me ajudar a fazer ___." Convidar sem deixar explicito (persuadir). Ele permite que a criança sinta-se auto voluntariado para ajudar; esta no controle sob sua própria vontade.
c. Não fornecer nenhuma emoção negativa à recusa. As duas coisas principais para evitar quando a criança está resistindo é "forte emoção", ficar chateado, e qualquer bronca, negociar, persuadir ou subornar. Crianças TDO sese alimentam da emoção negativa (ajuda a se sentirem poderoso) e a atenção que damos aconselhamento, repreender,por persuadir. No entanto, se você escolher para responder ao descumprimento, repreender com pouca emoção, e com fala mínima.
d. Para solicitações de que a criança "tem que fazer”, use o seguinte: . de atenção a criança face, a face, do nível dos olhos, e de indução em suma, use linguagem clara e concreta...Fornecer a criança em média 10 segundos para responder (mais para aqueles com processamento atrasado). Repita o pedido de maneira firme, usando mesma fala. Ainda que não haja resposta (enquanto você estiver usando as estratégias acima para apoiar todas as vulnerabilidades), em seguida, continuar a defender seu território, sem dizer nada, mas repetir a mesma afirmação a cada 30 segundos. Para algumas crianças aumentar a insistência com orientação física (a menos que isso possa agita-los mais), ou simplesmente esperar até que ele esteja pronto a responder. Uma vez que a criança te responda, dar suporte quando necessário, e reforçar toda a participação cooperativa. Estas estratégias devem ser utilizados apenas para esses pedidos e se mistura com as estratégias acima positivas.

9. Por causa do nosso desejo de evitar uma crise, muitas crianças no espectro aprenderam que, resistindo, as pessoas recuar é retirar as demandas, afim de evitar um colapso, ou comportamento destrutivo.
Sugestões:
a. Seja Claro, construir em cima de estratégias pró-ativas para atender as demandas ao nível da criança habilidade atual.
b. Use uma programação visual para a rotina é consistente que seja previsível para a criança, com a atividade preferida incorporado ao calendário a cada 2-3 atividades.
c. Faça as atividades juntos tanto quanto possível. Fornecer apoio e louvor como você estando presente.
d. Quando criança é resistente, retirar-se da batalha, e deixar que as conseqüências ensine o comportamento. Diga à criança "Você está cansado demais para fazer isso agora. Tudo bem, você me avise quando estiver pronto, e eu vou te ajudar. "Mostrar nenhuma emoção, simplesmente recuar e ignorar descumprimento. No entanto, a criança não pode fazer qualquer atividade preferida até que seguir com a rotina da tarefa.
e. Se eles se queixam, simplesmente lembrá-los que é a sua escolha, e você está ali para ajudá-los quando eles estiverem prontos.
Como você vê, há várias razões pelas quais crianças com espectro são de oposição. No entanto, suponha que a criança está fazendo o melhor que podem, dada a situação em que estão e suas habilidades para lidar com isso. Além disso, suponha que o mais oposicionista e porque mais incompetente a criança sente. Concentre-se em ajudar a criança a sentir-se competente, e vai aumentar a capacidade de resposta. Temos a tendência de se concentrar demais em forçar o cumprimento, quando precisamos estar auxiliando a criança, tirando a luta, diminuindo as exigências (pelo menos no início), fornecendo suportes aumento, e se concentrar no que eles estão fazendo certo. Ajudá-los a se sentir mais competente, e eles vão seguir a sua liderança.
Revisão e resumo por Asperger e Autismo no Brasil
Ref:
Psychologist, Bill Nason Supervisor of Consultant Services. Genesee County Community Mental Health

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

21/06/2010 E.M. Maria Cristina de Macedo Gomes Pré II Gabriel 5 anos

Tinha um livro que a professora Gabriela Fonseca do Pre II apresentou para o Gabriel naquele tempo ele tinha um estereotipia mental com os teletubbies especificamente do desfile dos animais e a professora aproveitou o tema e mostrou lhe o livro "A arca de Ninguém" Emoticon like Perfeito!







21/06/2010 E.M. Maria Cristina de Macedo Gomes Pré II Professora Gabriela Fonseca Emoticon smile

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Síndrome de Asperger - Autismo - Mãe de Criança com autismo

Mãe de Criança com autismo - Como manter a sanidade física e mental
Autimates - Por Fatima de Kwant – Holanda
Um estudo feito pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) revelou que mães de crianças e (jovens) adultos no Espectro do Autismo experimentam um estresse crônico e comparável a soldados em combate. Elas lutam contra a fadiga e a constante interrupção de suas tarefas, para atender primeiramente às necessidades de seus filhos especiais.
A famosa psicóloga franco holandesa, Dra. Martine Delfos, define um esquema de diferenciação entre a reação masculina e a feminina diante do autismo. Segundo a cientista, o acúmulo de testosterona no nível sanguíneo masculino, impulsiona os homens à ação. Já nas mulheres (mães), o acúmulo é de adrenalina, levando-as frequentemente a externarem um comportamento passivo, o que pode vir a gerar depressão. Isso porque as mulheres têm a tendência natural (hormonal) de fazerem uso inconsciente da estratégia “nice or victim”, ou seja, ‘boazinha ou vítima”. Enquanto os homens (os provedores por natureza) geralmente optam por atitudes mais ativas - como trabalharem mais horas a fim de melhor poderem prover à família -, as mulheres, induzidas pelos hormônios do estresse, assumem a atitude passiva de internalização da dor/preocupação com esta maternidade que exige mais cuidados. Ao mesmo tempo, seus cérebros se encontram em estado hiperativo, buscando a solução para os problemas que a criança apresenta.
Esse comportamento feminino, frequentemente resulta em doenças de origem psicossomática. A somatização é uma doença, em si. Nesse caso específico das mães de filhos com autismo, a iminência do ‘perigo’ (autismo do filho) gera essa alteração hormonal e esta produz, em seguida, o aparecimento de vários males, para os quais não se encontra uma explicação mais coerente.
Os órgãos femininos mais atingidos pelo acúmulo de estresse, gerado pela sensação de impotência diante do autismo e seus sintomas, são:
- Coração : taquicardia, hipertensão e arritmia cardíaca;
- Respiração alterada, atingindo: cabeça, músculos e pulmões;
Vale a pena ressaltar que no que diz respeito à respiração alterada, as dores de cabeça, tonturas, problemas de concentração e vista nublada são bastante frequentes. Também podem surgir dores musculares, de coluna e fibromialgia, assim como cansaço, insônia, hiperventilação, burn out (esgotamento nervoso) e até, em alguns casos, EM (esclerose múltipla).
Na verdade, poucas mães estão conscientes da relação entre seus (recentes) males – ou o agravamento destes – e o autismo de seus pequenos.
A experiência tem demonstrado que a aceitação/entendimento de tal estado é o primeiro passo para a solução dos mesmos.
Revertendo o quadro de somatização – máscara de oxigênio
Nada muda de um dia para o outro. Um processo que demora a se instalar, também necessita de tempo para desaparecer.
Uma vez identificado por um médico que o problema não é físico, algumas sessões com um psicólogo poderiam ajudar muito a rever todo o processo do estresse. Por mais fortes e inteligentes que sejam as mamães dos autistas, depois do problema instalado, fica difícil analisá-lo, sozinhas. Mas a boa notícia é que este problema é reversível. Um acompanhamento médico, psicológico e até psiquiátrico, não seria exagero, e sim um cuidado merecido.
Na verdade, somos todas, mamães, personalidades únicas. Reagimos diferentemente a vários problemas e situações. Nosso organismo também é único, portanto, o balanço hormonal será distinto em cada uma de nós.
O que absolutamente ninguém deveria contestar é a capacidade (determinação) de cada uma em assumir uma situação que todas temem. A nós, não nos foi dada uma opção. Nosso filho tem autismo… E agora? O que iremos fazer? Como iremos fazer? Seja qual for a gravidade e o desfecho do problema, vale o aviso mais simples em casos de salvamento: em caso de falta de oxigênio, coloque a máscara em si, primeiro.
Combatendo o estresse
Como diminuir o nível de adrenalina no sangue? Como combater o estresse inevitável, mantendo-nos sadias? Dando vazão à descarga do mesmo. A melhor maneira de descarregar a adrenalina é a atividade esportiva. Correr, por exemplo, tem um efeito comprovadamente excelente no combate ao estresse, ansiedade e depressão. Trocando a adrenalina pela serotonina, o ‘hormônio da alegria’, surge a sensação de bem-estar, de força para encarar as dificuldades existentes, ou as que possam aparecer. Se correr não é opção, ande. Ande firmemente e com passo moderadamente acelerado. Tem o mesmo efeito da corrida. Dançar também é uma boa válvula de escape, assim como atividades aeróbicas e ioga. Portanto, corra, ande, dance, respire, mexa-se de alguma forma! Por maior que seja a resistência ou falta de vontade iniciais, o resultado vai ser tão compensador, que valerá a pena!
Mas não é só a prática de esportes que pode trazer energia e força de vontade.
Lembremo-nos dos grupos de pais da escola, os fóruns da internet, os encontros organizados por associações de autismo, enfim, o contato com pessoas (pais), que entendem perfeitamente a situação pela qual passamos. Nem todos os pais têm esta necessidade, mas é, sem dúvida, uma excelente maneira de aliviar o estresse, dividindo lágrimas, preocupações mas muitas gargalhadas, também, com pessoas que passam ou já passaram por isso.
Não podemos esquecer também do cônjuge, caso haja um. Jantar fora com o companheiro, namorar, conversar sobre os dois sem incluir o filho autista, nem que seja só por 30 minutos ao dia. Lembre-se sempre do por quê se uniram, em primeiro lugar. Apesar do desafio de serem pais de uma criança diferente, lembrem-se diariamente do que os uniu. Sejam pais, mas não deixem de ser namorados e, o mais importante: amigos. O casal são as únicas duas pessoas que conhecem seu filho como ninguém mais; as duas pessoas que amam seu filho, como ninguém mais. Estas duas devem permanecer amigas, haja o que houver.
Por último, mas não menos importante, não se esqueça de quem era antes de seu filho nascer. Não deixe de conversar com suas amigas, de ler sobre assuntos nem sempre relacionados ao autismo, de conversar com conhecidos/pais de crianças neuro típicas. Não viva sua vida (só) em função do autismo. A vida de uma mulher muda a partir do autismo, mas sua essência não.
Apesar da entrada num mundo totalmente novo (autismo), não deixe o espaço que sempre habitou. Mesmo por que não existem dois mundos; existe um só, e que deve ser de união e aceitação entre todas as diferenças.
Apoio da família e amigos
Para que seja possível colocar estas atividades em prática, conte com o apoio de amigos e familiares. Não sinta vergonha de pedir ajuda! Amigos (de verdade) ou parentes queridos irão dar uma ‘mãozinha’ quando preciso, para que a mamãe possa praticar um esporte, ler um livro, tomar um café com uma amiga, ou qualquer coisa que lhe faça bem. Em algumas situações, até uma ida ao supermercado sozinha já significa um descanso. Explique a seus amigos e familiares como é difícil cuidar de uma criança especial todos os dias e, em alguns casos, todas as horas do dia.
Não tenha receio de se separar de seus filhotes por algumas horas. Tendemos a pensar que somos insubstituíveis… Bom, somos! Mas por algumas horas, a experiência da separação pode ser tão positiva para a mãe quanto para a criança, que estará saindo da zona de conforto (agarrada à mãe em todos os momentos) para acostumar-se com esse curto tempo sem a presença integral dela.
Independente das dicas sugeridas acima, tente fazer pelo menos UMA atividade por dia, que lhe traga muito prazer! Pode ser o que for, mas que a faça lembrar que você é, antes de tudo, um indivíduo. De todos os papéis que assumimos na vida (mãe, filha, esposa, amiga, trabalhadora, patroa etc.) o único que não pode ser trocado é o de ser humano. E como tal, com seus direitos de sobrevivência e, por quê não, prazer em sobreviver!
Se você já não precisa da máscara de oxigênio, parabéns! Se você ainda precisa, não tenha medo, muito menos vergonha de usá-la. Não será por muito tempo. Respire, e com isso, estará deixando seu filho respirar melhor também. Mãe feliz, criança feliz.
E lembre-se: você é uma mãe maravilhosa, forte, guerreira e admirável. A felicidade está aí, guardada no seu coração, escondida, esperando vir à tona quando você estiver pronta. Não deixe o autismo fazer diferença neste processo! Não queira uma família normal, mas sim uma família feliz!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Conversando sobre o tema: PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

as pessoas -que por falta de informação- ainda não sabem o que dizer e acabam falando besteira.
A palavra 'PORTADORA' significa que a pessoa carrega ou leva com ela a deficiência, o que não é o nosso caso. Ninguém leva nada e se levasse, com certeza não iria querer carregar uma deficiência; Sendo assim, esse termo não deve ser usado!
Todo mundo tem suas próprias necessidades, sendo cadeirante ou não, cada um tem necessidades diferentes do outro. A palavra 'necessidade' passa a impressão de que necessita ou que é necessitado, dá um sentido depreciativo a pessoa.
Já a palavra 'especiais' é a maneira mais bonitinha e preconceituosa que criaram, pois representa que a pessoa é muito diferente dos outros, alguém "sobrenatural".
Mesmo sendo cego, muletante, amputado ou cadeirante, cada um é uma pessoa única que tem seus próprios defeitos, qualidades e características. E uma dessas característica é que temos uma deficiência, que em nenhum momento deve ser considerada uma doença.
Por tanto, somos PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, cada um com a sua.
Já as pessoas que não tem deficiência (os andantes como costumo dizer), devem ser tratadas como PESSOAS SEM DEFICIÊNCIA e não 'normais'. Porque no mundo onde vivemos, ninguém é normal!
bit.ly/1r7lkxR

Campanha autismo 2015

Gracias a todas las personas que vais a tomar el cartel para difundirlo por vuestros blogs, páginas web, facebook, twitter o cualquier otro medio. Seguimos concienciando sobre el autismo sin mitos ni usos peyorativos. Más información AQUÍ



Uso y abuso del término “autismo”

Estimados amigos:

A pesar de los esfuerzos que muchísimas personas y entidades estamos realizando para erradicar la asociación de autismo con “ausencia de interacción social”, “aislamiento en su propio mundo” o “incapacidad de sentir”, entre otros mitos y falsedades, cada vez son más los periodistas, políticos o líderes de opinión los que con ligereza se suman al uso abusivo del término “autista” para descalificar.

Entendemos que no hay mala intención, sino desconocimiento. ¿Por qué hace falta recurrir –y herir con ello la dignidad- a un colectivo de personas para atacar y descalificar a otra persona o colectivo? Agradeceríamos utilizaran la amplia adjetivación existente para expresar los conceptos que se pretenden  transmitir sin acudir al uso de la palabra "autismo" ".

Autismo no es sinónimo de personas indiferentes que viven aisladas en su mundo. Las personas con autismo sienten, interactúan, se comunican –con o sin lenguaje-, comparten, son luchadores natos que se esfuerzan a diario y les es difícil entender la ironía, los juegos de palabras o la mentira –pero hasta eso aprenden en muchos casos con la estimulación adecuada-. Si se conociera la realidad del autismo, a nadie se le ocurriría más que asociar autismo con “superación”, “esfuerzo”, “nobleza” o “sensibilidad”.

La prevalencia del autismo hoy en día es lo suficientemente significativa como para promover acciones de información y sensibilización, con afirmaciones que se apoyen en evidencias científicas y ajustadas a la realidad. Según el Instituto de Salud Carlos III, uno de cada 150 niños presenta algún trastorno dentro del espectro. Hay más de 300.000 afectados en España y 67 millones en todo el mundo.

Por esta razón, celebramos cualquier intento de comprensión del autismo desde los medios de comunicación y la sociedad en general. No es una enfermedad, sino un síndrome que afecta de manera diferente a cada persona. Hoy en día, los avances se producen siempre y, muchas veces, a pasos de gigante. Con una estimulación adecuada, cuanto más intensa mejor, evolucionan hacia metas impensables hace unos años. Por eso, deberíamos luchar todos juntos para favorecer la inclusión.

De hecho, incluso la Real Academia de la Lengua acaba de modificar la definición de autismo que hasta ahora figura en su diccionario, y está previsto que aparezca en la edición impresa de 2014.

No queremos robarle más tiempo, pero sí proponerle que nos ayude a acabar con los prejuicios, los mitos o los usos peyorativos que a nosotros nos duelen, además de ser un obstáculo terrible para los afectados y su inclusión. Estamos a su disposición si desea informarse o escribir sobre el autismo.

 Un abrazo,

Grupo Contra los Mitos del Autismo



Fonte: http://elsonidodelahierbaelcrecer.blogspot.com.br/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O Ângelo faz experiências...

Esta é uma atividade sensorial muito interessante e fácil de realizar com as crianças. 
Logo que a encontrei, sabia que o Ângelo iria amar explorar!
Precisamos apenas de água, corante (se quiser) e maisena.
Essa mistura faz com que o conteúdo quando levemente manipulado seja líquido e quando manipulado de forma abrupta, seja sólido. Ao afundarmos levemente os dedos e tentarmos tirar de forma rápida, realiza um efeito de areia movediça nos deixando "presos" à textura. 
Não deixa de ser uma experiência científica e o divertido está exatamente em encontrar o líquido e o sólido na mesma mistura onde você explora como o deseja perceber.

O VÍDEO DA BRINCADEIRA VOCÊ ASSISTE AQUI
http://pratica-pedagogica.blogspot.com.br/2015/02/o-angelo-faz-experiencias.html

Fonte: Prática Pedagogica

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Área de Broca e Processamento de Linguagem

O site Neurophilosophy publicou o artigo abaixo, simplezinho mas bem interessante, que tira a área de Broca (pronuncia-se 'brrô-cá', onde a primeira sílaba é fraca e a segunda forte) do limbo em que esteve nos últimos anos.


"Cirurgia em Pacientes Conscientes Revela Sequência e Timing do Processamento de Linguagem
Posted on: October 16, 2009 3:50 PM, by Mo

Pensar em uma palavra e dizê-la é algo que a maioria de nós faz sem esforço muitas vezes por dia. Isso envolve diversos estágios - temos que selecionar a palavra certa, decidir a conjugação apropriada e também pronunciá-la corretamente. As computações neurais básicas dessas tarefas são altamente complexas, e debatia-se se o cérebro executava todas ao mesmo tempo ou uma após a outra.

Esta discussão parece ter sido resolvida por uma equipe de pesquisadores americanos, que tiveram a rara oportunidade de estudar o processamento da linguagem em pacientes epiléticos conscientes durante cirurgia. No exemplar de hoje da revista Science, os pesquisadores relatam que o cérebro processa informações lexicais, gramaticais e fonológicas em uma sequência bem definida que dura menos de meio segundo, e que um centro único de linguagem conhecido como área de Broca está envolvido em todas essas tarefas.

A área de Broca tem esse nome devido ao médico francês Pierre-Paul Broca, que identificou essa região do cérebro durante exames post mortem de dois pacientes que tinham perdido a capacidade de falar depois de sofrerem lesões. Esses pacientes ainda eram capazes de entender a fala dos outros perfeitamente bem, e descobriu-se mais tarde que a área de Broca identificada - que se localiza no giro frontal inferior do hemisfério esquerdo - controla os músculos da garganta e da língua necessários para a produção de fala. Portanto, há muito tempo supõe-se que ela está envolvida apenas na produção de fala.

Hoje se sabe que a área de Broca também está envolvida em outros aspectos da fala. Mas a faculdade da fala não pode ser estudada em animais, e a resolução das técnicas utilizadas para se estudar o cérebro humano vivo, como a neuroimagem funcional, é muito baixa para que se possa examinar a atividade cerebral detalhadamente. Assim, desde que foi descoberta, pouco progresso foi obtido na compreensão do papel dessa parte do cérebro na linguagem. Os neurocirurgiões podem sondar o cérebro utilizando eletrodos colocados na superfície do córtex cerebral, mas as cirurgias que exigem esse procedimento não são executadas com muita frequência.

Utilizando uma variação da técnica pioneira de Wilder Penfield, da década de 1930, Ned Sahin e colegas implantaram sequências de eletrodos nos cérebros de três pacientes epiléticos que passavam por uma avaliação pré-cirúrgica. Durante o procedimento, mostrava-se aos pacientes palavras em uma tela de computador e era solicitado a eles que as repetissem silenciosamente ou que fizessem algumas inflexões. Por exemplo, se vissem a frase 'Ontem eles _____' seguida de 'andar', o paciente diria mentalmente 'Ontem eles andaram', e então apertaria um botão para indicar que a tarefa estava completa.

Os eletrodos foram implantados na área de Broca e em suas proximidades, permitindo que os pesquisadores registrassem a atividade neural associada ao processamento de linguagem, com alta resolução espacial e temporal. Isto revelou que a assinatura neural da tarefa de linguagem consistia de três componentes diferentes, que eram distintas em espaço e tempo e foram encontradas sistematicamente em todos os três pacientes.

As três fases de atividade elétrica foram registradas exclusivamente a partir da área de Broca, mas foram registradas em tempos diferentes e em subregiões distintas separadas umas das outras por diversos milímetros. A primeira componente ocorreu por volta de 200 ms após a apresentação de cada palavra. Foi verificado que o tempo era maior para palavras pouco usadas do que para palavras frequentes, mas não era sensível ao comprimento da palavra, sugerindo que corresponde à identificação da palavra. A área de Broca não está associada à identificação de palavras, mas demonstrou-se anteriormente que ela se ativa nessa escala de tempo em resposta a informações lexicais enviadas a ela de outras áreas de linguagem.

A segunda componente da assinatura foi registrada 320 ms após a apresentação da palavra, em uma região por trás da área de Broca. Descobriu-se que a atividade registrada nessa região era modulada durante experimentos que exigiam que os pacientes produzissem subvocalmente o pretérito de verbos ou convertesse substantivos entre o singular e o plural, mas não durante os experimentos nos quais a palavra era apenas repetida. Parece, portanto, estar envolvida no processamento de aspectos gramaticais mas não lexicais da linguagem.

A componente final foi registrada em torno de 450 ms, em uma subregião diferente. Este sinal era o mesmo que aqueles dos experimentos nos quais os pacientes liam a palavra como era apresentada, ou a repetiam uma frase que a contivesse no presente (para verbos) ou no singular (para substantivos). Entretanto, diferia em experimentos envolvendo envolvendo a conversão de um verbo para o pretérito, ou de um substantivo para seu plural. Estas inflexões geram resultados que soam diferentes dos outros - para o pretérito, deve ser selecionado um sufixo apropriado, como '_ed', e decidir como é pronunciado (por exemplo, o 'd' de 'handed' e o de 'walked' têm som diferente), assim como se o verbo é regular ('played') ou irregular ('bought'). Essas diferenças levaram os pesquisadores a concluir que essa terceira componente corresponde ao processamento das informações fonológicas.

De acordo com o modelo neurológico clássico da linguagem, a área de Broca está envolvida na produção da fala e a área de Wernicke, que se localiza no lobo temporal, é necessária para a compreensão da fala. Este estudo mostra que a área de Broca é subdividida em regiões funcionalmente distintas que estão envolvidas no processamento sequencial de diferentes aspectos da linguagem, e que seu papel na linguagem é muito mais extenso do que se pensava anteriormente. Vem somar-se a evidências anteriores que a área de Broca está envolvida tanto na produção da fala com em sua compreensão. Trabalhos futuros que utilizarem essas técnicas poderão revelar mais de sua estrutura sutil e fornecer outros indícios sobre seu desenvolvimento na fala".

Fonte: http://plgomes.blogspot.com.br/2009/10/area-de-broca-e-processamento-de.html