terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Colocando escrito na história pessoas que lutaram por um projeto de EQUOTERAPIA e foram esquecidas...


Resposta:



Equoterapia Registrada ou Clandestina??!


Escrevi para a ANDE BRASIL para perguntar se o Projeto Equoterapia "Desenvolvendo a Vida" de Itanhaém estava registrado.



EQUOTERAPIA DE SÃO VICENTE Lutar por um sonho

A carta que recebi da EQUOTERAPIA DE SÃO VICENTE pensem esperei desde 2010 pois neste ano que fiz o cadastro até 18 de dezembro de 2012 para receber uma resposta negativa porque O PROJETO DO HORTO NÃO ERA CADASTRADO NA ASSOCIAÇÃO ANDE BRASIL tentei falar na PROMOTORIA naquela época e NÃO PODIAM FAZER NADA pois o projeto de equoterapia era clandestino ISSO QUER DIZER NÃO CADASTRADO EM UM ORGÃO FISCALIZADOR. Então fiquem cientes para quem está na fila de espera, para quem está utilizando e provavelmente precisará utilizar novamente, vocês não cobrem algo registrado pode ocorrer o mesmo destino do HORTO PORTUÁRIO DE SÃO VICENTE. FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO A TODOS.







Verdade em Mentira

Vou perguntar como pode as pessoas transformarem verdade em mentira e a mentira em verdade, parece ser algo tão simples porque eu não consigo fazer isso? Nossa isso é algo que foge de minha compreensão...

Rodrigo Tramonte Acontece que nós temos uma visão muito concreta e racional das coisas, aí só conseguimos enxergar elas da forma que elas realmente são... Também sou péssimo para improvisar.


Jolite Niero entendi , se a pessoa e feia a gente diz que e bonita , se nao estou feliz , digo que estou , o autista nao , ele e verdadeiro doa a quem doer

O autista falando TCHAU!

Primeiro comecei a sempre na hora de entrada da escola a pedir que ele me falasse tchau todo dia isso foi por meses as vezes até demorava pois exigia que se despedisse de mim mas ele acabava falando um tchau meio que quebrado, torto as vezes sem sentido e as pessoas em volta começaram a cobrar isso dele também e foi indo até quando chegou no final do ano estava no portão da escola na hora da saída o Gabriel estava sendo entregue pela estagiária Isabela e passou um amiguinho de sala e falou tchau para ele então para minha surpresa ele correspondeu sem que lhe pedisse que fizesse... ele percebeu a intensão do próximo e vai ser essa luta com todas as palavras primeiro vamos empurrá-lo até chegar no alto da montanha depois é somente descida... Graças a Deus! Mas para isso acontecer a pessoa tem que ter fé e não pensar negativo e não dar ouvidos a quem diga que não tem jeito para tudo na vida tem jeito a única coisa que não se dá jeito é a morte.

Cristina Pires

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Hidroterapia para niños con Trastornos del Espectro del Autismo

hidroterapiaEl agua, más allá de un potente motivador como actividad de ocio, es un preciado elemento, asociado a la salud y el bienestar humano. La terapia acuática, comúnmenteconocida como hidroterapia entre otros nombres, es eficaz como tratamiento para personas con diversas patologías de origen neurológico, a los que proporciona una mayor integración del esquema corporal y una mejora de la propiocepción, ese sentido que informa al organismo de la posición de las distintas articulaciones y de la regulación del tono muscular.
En los últimos años, se está estudiando el beneficio que la terapia acuática adaptada para niños con Trastornos del Espectro del Autismo (TEA), ofrece al desarrollo, partiendo del principio de que la terapia en el agua es una óptima herramienta para favorecer la integración sensorial de estímulos, la cual está alterada en las personas con trastornos del neurodesarrollo. Así mismo, permite al niño disminuir la ansiedad por separación y establecer vínculos de relación e intercambio socio comunicativo con sus terapeutas, sus padres y sus iguales.
A través del agua, el niño recibe sensaciones que le permiten disminuir tensiones, organizar su conducta, conectar con el entorno, conseguir estados de relajación y mejorar su relación con el medio. En este sentido, la intervención terapéutica dentro del agua, además, favorece el desarrollo de la coordinación motora, mejora el tono muscular, el equilibrio, el control y la planificación motora. Áreas del desarrollo que también pueden estar alteradas en las personas con TEA.
¿Pero, qué beneficios aporta realmente esta terapia al niño?
En la práctica clínica, muchos profesionales de las áreas de Terapia Ocupacional y Fisioterapia, han observado que la intervención dentro del agua mejora la integración de estímulos sensoriales, favoreciendo notablemente el comportamiento del niño en los distintos contextos donde se desenvuelve. A nivel emocional, el trabajo en el agua puede calmar los estados de ansiedad y el estrés, aportándole al niño seguridad y tranquilidad. Así mismo, al disminuir los estados de alerta y tensión, favorece los ciclos de sueño.
Otros beneficios como la regulación de la conducta, se pueden alcanzar mediante actividades dentro del agua, siendo este medio un potente reforzador conductual para el niño. Otro beneficio de esta terapia, es que es una herramienta útil para trabajar la atención sostenida en una actividad, el seguimiento de órdenes y para mejorar la respuesta a la comunicación social.
Por otro lado, esta terapia mejora el control postural y desarrolla la planificación motora para el movimiento, con lo cual, favorece el desarrollo de la psicomotricidad, aumentando la coordinación y armonía de los movimientos.
¿Cómo se trabaja con el niño?
Partiendo de la importancia de la regulación conductual y emocional del niño, se realizan actividades que fomentan la relajación, la planificación del movimiento, la seguridad y la confianza. Permitiendo al niño disminuir sus estados de preocupación, miedo y ansiedad mediante un acercamiento sistemático y estructurado. Se emplea la anticipación visual mediante pictogramas, la estructuración del espacio, elementos de refuerzo para motivar las conductas adaptativas y funcionales, así como la secuenciación de las actividades en las cuales el niño participa de forma activa con ayuda del terapeuta. El trabajo dentro del agua se hace individual y personalizado o en pequeño grupo con la participación de un terapeuta por cada niño.
Con esta breve mirada hacia la intervención desde la terapia acuática, se abre otra puerta más en el gran número de estrategias de intervención complementarias en el trabajo terapéutico con niños dentro del TEA.
En la actualidad, en varias ciudades de España, se están llevando a cabo procesos terapéuticos que incluyen actividades de terapia acuática como una herramienta complementaria a la intervención multidisciplinar de los niños con TEA. Algunos centros especializados en alteraciones del neurodesarrollo, ya cuentan con una piscina climatizada adaptada para ofrecer a los niños la oportunidad de beneficiarse de este tipo de terapia.
Fonte: http://autismodiario.org/2014/06/19/hidroterapia-para-ninos-con-trastornos-del-espectro-del-autismo/

PROJETO HIDROTERAPIA PARA AUTISTAS

Diante do número considerável de crianças e adultos, com diagnóstico de autismo, na APAE de Piumhi elaboramos o Projeto Hidroterapia para Autistas, com o objetivo de proporcionar a estes alunos uma melhor qualidade de vida e independência em suas atividades de vida diárias.
O autismo é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam na interação social, na comunicação e no comportamento do indivíduo.
Normalmente, manifesta-se por volta dos três anos de idade, persistindo por toda a vida adulta. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas.
As pessoas com autismo têm um modo diferente de aprender, organizar e processar as informações. Para respeitar estas diferenças, elas precisam de ambientes estruturados e organizados, pois normalmente os autistas apresentam dificuldade em mudar suas rotinas diárias.
A Hidroterapia é uma especialidade da Fisioterapia, que compreende exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida, baseados em inúmeras técnicas que visam à prevenção e à reabilitação. A água proporciona estímulos motores, sensoriais e visuais, muito importantes para o desenvolvimento humano.
Do ponto de vista psicológico, a habilidade de ser independente na água e de atingir as habilidades que podem ser difíceis no solo só pode ter efeitos psicológicos favoráveis e duradouros, que elevam a confiança, e isso é transferido para o seu dia-dia.
Desde o início do projeto até o momento já foi possível observar uma melhora significativa em nossos alunos. O trabalho em grupo realizado na piscina tem apresentado vantagens consideráveis no tratamento do paciente autista, entre essas vantagens estão: motivação, socialização e melhora da concentração.
Os alunos têm demonstrado boa aceitação ao tratamento, o atendimento de hidroterapia já faz parte da rotina de cada um. Muitos alunos realizam o percurso até a hidroterapia independentemente e trocam de roupa sozinhos.
Além disso, os alunos abordados pelo Projeto vêm ganhando confiança por intermédio do trabalho em grupo, desenvolvendo-se um sentimento de amizade e tornando-os mais extrovertidos.
Mariana Pereira Ramos
Patrícia Pontara Gonçalves
Fonte: APAE de Piumhi

sábado, 13 de dezembro de 2014

E a moça autista da novela, heim??? O DIVÃ

Gostei da matéria deste blog. A DIFICULDADE MAIOR EM SER ASPERGER É QUE NÃO EXISTEM TONS DE CINZA OU É BRANCO OU É PRETO. Por causa disso que muitos encontram dificuldade em viver na sociedade.

Eis que, de repente, minha caixa de email começou a lotar com mensagens de gente perguntando qualé a da moça da novela…
“Mas uma pessoa autista é daquele jeito mesmo?”
“Um autista pode namorar?”
“Pode isso, Arnaldo?”
(Não exatamente assim, mas meio por aí…)
Vamos começar esclarecendo  o seguinte:
1. A personagem da novela Amor à Vida, a Linda, NÃO É AUTISTA, ok? Apesar do autor “querer” retratar um indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA), as características demonstradas pela Linda no desenvolvimento da personagem são confusas e muitas vezes jamais se enquadrariam nas características de pessoas com TEA…
2. Pessoas autistas têm uma imensa variedade de características, diferentes de indivíduo para indivíduo. Cada uma terá determinadas características diferentes das outras. Principalmente, há GRAUS variados de comprometimento desde um autismo leve (que a gente chama de “alto funcionamento”, porque geralmente não impede que a pessoa tenha uma vida relativamente “normal” e produtiva) até graus bem severos, em que há muito comprometimento das funções cognitivas, da comunicação e dos comportamentos.
3. O tratamento psicológico da Linda, como foi mostrado na novela, dá vontade de chorar. Sério: quantas vezes mesmo a gente viu o Psicologuinho-da-Novela em sessão terapêutica com a Linda? Eu contei três. E em NENHUMA delas o que foi mostrado chega nem em sonho perto do que é realmente o tratamento adequado para autismo. Teve uma cena em que o Psicologuinho-da-Novela segurava um cartaz  e dizia pra Linda: “Olha aqui, é assim que arruma a cama. Hoje você vai arrumar a cama, tá?” E daí a Linda ia lá e arrumava a cama… Not even in your wildest dreams que uma pessoa com comprometimento cognitivo severo – como a personagem demonstrava naquele ponto da trama – ia adquirir uma habilidade tão complexa como arrumar a cama só de olhar pra um cartaz, ok??? ISSO NON ECXISTE!!!!
4. O desenvolvimento cognitivo, social e comunicativo da personagem deu um salto imenso desde que ela começou a ser tratada (em três sessões!) pelo Psicologuinho-da-Novela. Não é beeeeeeeeeeem assim que acontece… O tratamento do autismo é feito por diferentes profissionais: psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, T.O., neurologista, psiquiatra, e mais um monte de gente. E é um tratamento intensivo, todo dia, o dia inteiro, e envolve também os pais e os cuidadores da criança. Se iniciado precocemente, quando a criança é bem pequenininha, o desenvolvimento pode ser quase igual ao de uma criança típica em algumas áreas. Mas quanto mais tarde o tratamento é iniciado, mais lento é o resultado.
5. Aí o Adêvogado-Gato apareceu, deu um monte de tintas, pincéis e cartolinas pra ela, e OLHA-SÓ!, praticamente CUROU o TEA da Linda. Só pra deixar BEM claro: amor só cura dor-de-cotovelo e DPPnB (Depressão Pós Pé-na-Bunda), ok???
(Disclaimer: Arteterapia é uma tipo de terapia de suporte válida e embasada em evidências. Dar um monte de guache prum indivíduo autista e falar “pintaê, meu filho!” NÃO É ARTETERAPIA!!!!)
Mas… mas… mas…
Ora? Direis… Ouvir estrelas? Não, péra!
Mas afinal, O QUE É AUTISMO?
Bear with me.
O autismo é uma síndrome (aka, conjunto de sintomas) que compromete três áreasdo desenvolvimento:
a. a comunicação/linguagem fica seriamente comprometida, com grandes atrasos na compreensão e na produção da fala. Alguns autistas têm falas inadequadas e repetitivas (ecolalia), fora de contexto e muitas vezes desconectadas da realidade.
b. a socialização: pessoas com TEA têm extrema dificuldade de manter contato social com outras pessoas. Bebês autistas não fazem contato visual e não conseguem manter atenção conjunta – se você apontar para um objeto, a criança vai olhar para a ponta do seu dedo e não para onde você está olhando e apontando. Muitas vezes os autistas relatam que não conseguem entender sinais de emoção nos outros, ou não conseguem entender e expressar suas próprias emoções e sentimentos. E a gente sabe que “são tantas emoções”… (Desculpa, não resisti.)
c. os comportamentos de pessoas autistas podem ser extremamente inadequados à situação e inapropriados. Não é incomum a presença de comportamentos abusivos ou auto-lesivos, em que a pessoa pode se machucar sério se não for contida. Também é comum que pessoas dentro do espectro autista tenham interesses restritos por algum tipo de objeto ou assunto, em alguns casos raros isso pode gerar uma “super-especialização” ou alta habilidade. Por exemplo, o cara se torna um virtuose do piano, ou é contratado pela CIA para descobrir códigos secretos. (Por favor, atenção ao adjetivo RARO. Obrigada.)
Então, de modo geral, o TEA (você vai achar por aí as nomenclaturas Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Global do Desenvolvimento ou Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação, porque o nome varia de acordo com o manual que você usa, mas é tudo praticamente a mesma coisa) é uma condição que compromete todo o desenvolvimento do indivíduo. Seres humanos têm a incômoda mania de aprender coisas uns com os outros. Mas se o bebê já nasce com uma dificuldade de manter contato visual e atenção conjunta, fica difícil ensiná-lo a falar mamãe, a pegar o nariz do papai, a identificar quando a titia está sorrindo e sorrir de volta… e assim por diante, comprometendo todo o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Provavelmente por isso – a gente ainda não sabe com certeza absoluta, mas a hipótese é boa – há uma grande comorbidade entre autismo e déficit cognitivo.
Well… Todo esse preâmbulo pra chegar no assunto da semana, que é: “Mas e aí, o que você acha da moça autista da novela namorar?”

Linda e o Adêvogado-Gato…
Eeeeeeeeeeeeerrr… Olha, é complexo.
DO JEITO QUE ESTÁ NA NOVELA, ou seja, uma MENINA com sério comprometimento cognitivo e de comunicação, se envolvendo com UM HOMEM adulto, com desenvolvimento típico, provavelmente bem mais velho, e sem o consentimento da família: NÃO.
Fácil assim.
[Que parte de “uma MENINA que não é capaz de tomar decisões plenas se relacionando com um HOMEM mais velho e em situação de poder privilegiada” você acha que pode ser discutida?]
Ok. Moving on.
Como o autismo (assim como a deficiência cognitiva) tem vários graus, e cada indivíduo se desenvolve de maneira única, as coisas têm que ser analisadas caso a caso com muito cuidado e bom senso. (I know. I know…)
Muitas coisas deviam ser levadas em consideração em casos como esse: qual o grau de comprometimento cognitivo dessa pessoa? Ela consegue tomar decisões sozinha? Ela tem habilidade para pesar todas as consequências de suas decisões? Qual o grau de desenvolvimento emocional dessa pessoa (ou das duas envolvidas)? Há uma relação de poder e de “capacidades” muito desequilibrada entre as pessoas envolvidas? Esse relacionamento deve ser constantemente monitorado pelos pais e cuidadores ou o casal pode ter certo grau de autonomia e “intimidade”? E mais um monte de coisas…
As pessoa com TEA não têm necessariamente o desenvolvimento emocional comprometido, é claro que elas podem se apaixonar e ter um relacionamento romântico e/ou sexual saudável com outra pessoa. Há várias pessoas autistas casadas, pais e mães de família, que se dão muito-bem-obrigada com ou sem apoio externo. Mas há sim, e muitos, casos em que o autista precisa de supervisão e apoio constante até na idade adulta, porque ele não tem habilidade de tomar decisões complexas sozinho, ou não consegue se comunicar com eficiência, ou mesmo porque seu grau de desenvolvimento cognitivo não permite que ele  seja considerado “legalmente capaz”.
Pois é, tem mais essa questão da “capacidade legal“: pessoas com comprometimento cognitivo são consideradas como crianças pela lei. É o tal do “incapaz”, ou seja, a pessoa é “incapaz” de consentir com o avanço romântico e sexual de outra pessoa. Essa lei foi feita para proteger crianças e pessoas que não têm habilidade cognitiva suficiente para tomar decisões adequadas. Por um lado ela ajuda, mas por outro, pode atrapalhar quando o indivíduo, apesar do déficit cognitivo, é sim capaz de tomar decisões, mesmo que ele precise de ajuda e suporte profissional ou da família. Então, tudo tem que ser analisado com cuidadinho… e cada caso é um caso.
É. Tudo depende. Bem vindo ao mundo real, em que as coisas têm vários tons de cinza (UÔU!) e não são só preto ou branco.
Fonte: http://scienceblogs.com.br/odiva/2014/01/e-a-moca-autista-da-novela-heim/

domingo, 7 de dezembro de 2014

Visualizações de página por país... do dia 07/12/2014



O Blog Gabriel, Anjo de Luz agradece a visita.
Sempre trazendo a informação para a sociedade 
sobre Autismo. Obrigado!!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Abaixo Assinado Posto de Saúde Jd Umuarama

Pessoal estou recolhendo assinaturas por papel e também online. Para aqueles amigos, parentes e conhecidos que estão distantes e que sabem da dificuldades que se passa com as crianças por não ter um posto de saúde no bairro, pois para ir no posto de saúde mais próximo tem que andar uma distância de 2km. Meu anjo azul Gabriel me ajudando. Eu o amo.
 — se sentindo abençoada.






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Autismo e Integração Sensorial Parte 1

Integração sensorial
Integração Sensorial é a habilidade em organizar, interpretar sensações e responder apropriadamente ao ambiente, auxiliando nas atividades do dia-a-dia.
Kanner  e Asperger descreviam reações fora do comum de seus pacientes autistas com relação aos sons, toque, cheiros, estímulos visuais e paladar.
Alguns estímulos aparentemente comuns são percebidos como algo estressante, causador de medo e ansiedade, enquanto outros, como fontes de prazer e satisfação.
Crianças autistas com problemas sensoriais apresentam dificuldade em interpretar e organizar as informações sensoriais vindas do seu próprio corpo ou do ambiente.
Uma criança autista pode, por exemplo, ignorar um barulho muito alto ou não responder ao seu nome (Hipo-resposta), e ficar agitada e gritar ao escutar o barulho de liquidificador, enceradeira, secador de cabelo ou latido de um cachorro (Hiper-resposta). Pode ainda, reagir emocionalmente ou agressivamente ao toque (Hiper-resposta) ou apresentar necessidade incomum de tocar certos brinquedos, superfícies, texturas ou pessoas (Hipo-resposta).
A criança autista que apresenta Hiper-resposta  a estímulos sensoriais pode demonstrar alterações comportamentais como: agitação, choro imotivado, irritabilidade, movimentos estereotipados excessivos ou agressividade. Já a criança que apresenta Hipo-resposta  demonstra comportamento de passividade, sem reação aos estímulos externos e  pouca resposta para estímulos como toque, sons, cheiros, sabores e texturas.
Nesse sentido a abordagem de Integração Sensorial em crianças autistas, tem como objetivo: Diminuir movimentos estereotipados, aumentar a capacidade de atenção, comunicação, interação social, organização interna e melhorar desempenho em atividades do dia-a-dia.
Trabalhar a  INTEGRAÇÃO SENSORIAL promove:
  • Organização de conduta à criança;
  • Fornece condições para que a criança explore o ambiente.
  • Aumento da habilidade em manter a atenção;
  • Melhora na coordenação e planejamento dos movimentos para que a criança obtenha sucesso nas atividades que lhe interessam;
  • Melhora na autoestima e confiabilidade em si e em suas habilidades;
  • Melhora nos aspectos sociais e ambientais a partir da participação nestes contextos.
Quando o processo de Integração Sensorial é desorganizado, vários problemas de aprendizagem, desenvolvimento ou comportamento podem aparecer. Muitas crianças com distúrbio de Integração Sensorial são incapazes de brincar. Há certos distúrbios que tornam difícil para a criança interagir com o brinquedo. Pode parecer desajeitado em atividades que envolvam movimentos (Jogar futebol, pular corda) ou não conseguir manter um objeto seguro nas mãos, podem estar ligados diretamente ao processamento inadequado das informações sensoriais e a consequente não integração das informações sensoriais.
Uma sensação pode ser agradável para uns e extremamente desagradável para outros. Isso ocorre porque o caminho que as sensações fazem até o cérebro pode ser diferente na sua intensidade, com isso as respostas vindas do cérebro podem ser de Hipersensibilidade (+), de Hipossensibilidade(-) ou Intensidade Adequada
Os pais geralmente conhecem e compreendem seus filhos melhor que qualquer pessoa e às vezes precisam de ajuda para entenderem alguns comportamentos que observam nas crianças.
Indicadores de disfunção de INTEGRAÇÃO SENSORIAL:
  • Escolher sempre os mesmos brinquedos, preferencialmente aqueles que têm um papel claro e bem definido;
  • Passar de uma atividade a outra com frequência, não concluindo essas atividades;
  • Ao desenhar faz sempre as mesmas figuras;
  • Ser desajeitado e esbarrar em tudo que encontra;
  • Ter dificuldade de pegar uma bola ao ser jogada, não antecipando o movimento;
  • Preferir muitas vezes atividades mais sedentárias;
  • Apresentar dificuldades na alimentação, vestuário e higiene pessoal;
  • Apresentar dificuldade na imitação;
  • Evitar situações novas, frustrar-se facilmente;
  • Preferir seguir rotinas;
  • Criar rituais e rotinas;
  • Dificuldade em julgar a força necessária para tocar uma pessoa ou um objeto;
  • Apresentar incômodo ao cortar as unhas e cabelo;
  • Incomodar-se com etiquetas nas roupas;
  • Incomodar-se com um simples carinho, reagindo agressivamente, parecendo ansioso OU tocando objetos e pessoas excessivamente;
  • Não anda descalço OU adora andar descalço principalmente na areia ou grama;
  • Chora quando toma banho no chuveiro OU adora tomar banho no chuveiro;
  • Evita o toque e está sempre distante das pessoas OU quando tocado não percebe o toque;
  • A alimentação é seletiva, escolhe alimentos com base na mesma textura ou consistência OU adora comer alimentos com texturas variadas, crocante e/ ou apimentados;
  • Escovar os dentes parece muito sofrido;
  • Enjoa ao andar em carro ou ônibus;
  • Barulho de geladeira, liquidificador e ventiladores incomodam, muitas vezes dificultando sua atenção nos ambientes;
  • Evita parquinho (gira-gira, balanços, escorregador) OU adora parquinho e procura muita intensidade nesses brinquedos;
  • Não gosta de permanecer em filas;
  • Evita sujar-se, não gosta de brincadeiras que envolvem pintura, argila OU suja-se nas brincadeiras e não demonstra qualquer incômodo; não percebe que está sujo;
  • Usa roupas torcidas no corpo;
  • Morde-se OU morde o outro;
  • Parece ter prazer em cair;
  • Parece não ter saciedade OU não sentir fome;
  • Parece não ouvir e adora música alta;
  • Cheira objetos;
outros indicadores de  DISFUNÇÃO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL (DIS)
  • Atraso na fala, na linguagem, nas habilidades motoras ou nas aquisições escolares;
  • Problemas com autoestima, podendo parecer preguiçosa, entediada ou desmotivada, evitando as tarefas que são difíceis ou que a envergonham.
Conhecer o perfil sensorial da criança é muito importante, pois há associação direta entre o comportamento apresentado e a maneira como uma sensação é recebida do meio ambiente.
O que caracteriza a Terapia de INTEGRAÇÃO SENSORIAL (IN)
  A Terapia de integração sensorial se realiza em um ambiente com vários estímulos, onde a criança poderá explorar os sistemas sensoriais e fazer bom uso destas, de uma forma lúdica e integrada com a Terapeuta Ocupacional (Ou outro profissional preparado)e  com pais.
Artigo feito em conjunto com a Terapeuta Ocupacional Ana Luiza 
Fonte: http://www.bemvindoaholanda.com/autismo-e-integracao-sensorial/