quarta-feira, 30 de março de 2011

Cartilha dos direitos dos autistas vai ser lançada no sábado


No próximo sábado, 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a Defensoria Pública de São Paulo vai lançar a cartilha “Direitos das Pessoas com Autismo”.
Além dos direitos do paciente, o material tem orientações sobre a rede de atendimento especializada e informações sobre sintomas, diagnóstico e tratamento.
O plano é distribuir 5.000 exemplares em duas caminhadas promovidas pelo Movimento Pró-Autista. Uma será no sábado, em Guarulhos (Grande São Paulo), às 14h, a partir da praça Getúlio Vargas. A outra será no domingo, em São Paulo. Começa às 8h, na avenida Roberto Marinho com a rua Miguel Sutil.
A cartilha está no site da Defensoria Pública de SP.
Fonte: Folha.com

terça-feira, 29 de março de 2011


Itanhaém

Fundada no dia 22 de abril de 1532

 A Segunda Cidade Mais Antiga do Brasil

 Celebrará os seus 479 anos de fundação no mês de abril
e estará se mobilizando pelo
"Dia Mundial de Conscientização do Autismo"
no dia 2 de Abril
  
Estaremos esperando a todos no sábado dia 02 de abril de 2011 às 16hs.
Teremos apresentações voluntárias de grupos da cidade, música e 
distribuição de panfletos explicativos, balões azuis e algodão doce.
Vamos fazer a nossa parte, seja com atitudes simples,
para que a sociedade conheça a
respeito do Autismo!

Um grande abraço azul a todos.



Tudo azul! É assim que os principais monumentos do Mundo ficarão entre os dias 31 de março e 7 de abril, em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que é celebrado no dia 2 de abril, data decretada pela ONU - Organização das Nações Unidas, desde 2008. 


No Brasil, a ação ganha destaque pela ONG Autismo & Realidade, que marcará a data com a iluminação em azul, cor definida para o autismo, em vários prédios e monumentos importantes, entre eles, a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá, Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro - com apoio da ADEFA - Associação em Defesa do Autismo; e a Torre de Televisão de Brasília. A exemplo de outras cidades do mundo, em Nova Iorque, o Empire State Building também ganha a tonalidade da causa.

Além desta ação, acontece no dia 3 de abril, a 1ª Corrida e Caminhada Autismo & Realidade Pela Conscientização. A corrida será realizada às 8h, partindo da Ponte Estaiada, e promete ser um marco na história e permanecer no calendário da cidade de São Paulo. A inscrição custa R$40 e todo o valor arrecadado será revertido para ações de capacitação e pesquisa em prol da Autismo & Realidade Associação de Estudos e Apoio. 

Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista. Hoje, nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada 110 crianças é diagnosticada com autismo, fazendo com que o autismo seja mais comum que o câncer infantil, o diabetes juvenil e a AIDS pediátrica juntos. O Brasil ainda não possui dados sobre quantas pessoas têm autismo no país. No mundo, cerca de 0,7% da população, de 0 aos 20 anos, ou seja 1 em cada 143 jovens tem um transtorno do espectro do autismo. Baseando-se nos dados oficiais do Censo Brasileiro de 2000, o Dr. Eric Fombone estima que mais de 470 mil brasileiros, na mesma faixa etária, teriam algum transtorno do espectro autismo.

Sobre a ONG 
Criada em Julho de 2010, a ONG Autismo & Realidade tem como principal objetivo aprofundar e divulgar conhecimento atualizado sobre o Autismo, com campanhas e atividades direcionadas a motivar e orientar as famílias na sua busca por diagnóstico correto, tratamento, educação e inclusão social da pessoa com autismo. 

Fundada por um grupo de pais, liderados pelo Prof. Dr. Marcos Tomanik Mercadante, a ONG Autismo & Realidade ainda luta para eliminar preconceitos, despertar interesse e boa vontade da sociedade brasileira, apoiar a formação e capacitação de profissionais e instituições para trabalhar pela pessoa com autismo, investir em pesquisas e agir para que os direitos legais das pessoas com autismo e suas famílias se apliquem corretamente.
 

ONG Autismo & Realidade 
www.autismoerealidade.org
 
Endereço: Rua Guarará, 529 - 9º andar cj. 91 - 

Jardim Paulista - São Paulo - SP 
                      Tel.: (11) 2389.4332



CONVITE ESPECIAL 2 de Abril Dia Mundial da Conscientização do Autismo em Itanhaém-SP

domingo, 27 de março de 2011

Congresso ficará azul no Dia Internacional para a Conscientização do Autismo, informa Paim


O senador Paulo Paim (PT-RS) comunicou em Plenário que o edifício do Congresso Nacional será iluminado com luzes de cor azul na noite de 2 de abril, Dia Internacional para a Conscientização do Autismo. 
A iluminação foi solicitada pelo senador ao presidente do Senado Federal, José Sarney, e autorizada por Alfredo Gastal, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Distrito Federal.
Em pronunciamento nesta sexta-feira (25), Paim convidou os autistas e seus parentes para irem à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na próxima quinta-feira (31), quando a comissão deverá aprovar a Sugestão (SUG 01/10), apresentada pela Associação em Defesa do Autista (Adefa), que institui o Sistema Nacional Integrado de Atenção à Pessoa Autista. 
Os autistas, segundo a proposta, deverão ter direito ao atendimento de demandas como "uma vida digna, igualdade, saúde, integridade física e moral, livre desenvolvimento de personalidade, educação e trabalho".
A Sugestão foi primeiramente relatada pelo então senador Flávio Arns (atual vice-governador do Paraná) e hoje tem como relatora a senadora Ana Rita (PT-ES). O relatório conclui pela apresentação de projeto de lei que "institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista". 
Paim disse ter certeza de que o voto apresentado pela relatora será aprovado por unanimidade na Comissão.
O senador lamentou não poder participar do evento organizado pela Adefa no Rio de Janeiro em comemoração à data, celebrada no Brasil e no mundo pela primeira vez. 
Como outras edificações e monumentos em diversos países, o Cristo Redentor também será iluminado de azul.
O parlamentar pediu que todos acendam uma luz azul na noite de 2 de abril em homenagem aos autistas.
Paim leu em Plenário o convite enviado a ele por Berenice Piana de Piana, diretora-executiva da Adefa, e a carta que ele escreveu e encaminhou a ela para que seja lida no evento.
No mesmo pronunciamento, Paim fez uma homenagem à cidade de Porto Alegre, que completa 239 anos neste sábado (26).


(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Centro de Equoterapia Joquey Club em São Vicente/SP

Histórico
O Centro de Equoterapia Jockey Club São Vicente (CEJCSV) foi fundado em 2002 e é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos localizada dentro do hipódromo Jockey Club São Vicente, numa área de 2600 m². Considerado de utilidade pública em 2006, o Centro tem, além das pistas de areia e grama onde são realizadas as atividades equoterápicas, sala de avaliação, sala de reunião, consultório e sala de espera (com vista para a pista onde são realizadas as atividades, permitindo o acompanhamento e a participação ativa dos pais).



Metodologia
Possuímos uma infra-estrutura com capacidade de atender com segurança, cerca de 160 praticantes, sendo que cada praticante realiza uma sessão por semana por um período de 30 minutos (de montaria).
O programa de equoterapia é um composto de energia e amor, de ciência e compromisso da equipe, do estabelecimento de uma meta com confiança na potencialidade dos praticantes.
O Centro de Equoterapia Jockey Club S.V. considera de fundamental importância, buscar parcerias com instituições que prestam relevantes serviços à comunidade e trabalhar no sentido de promover o bem estar social, para que possa ampliar o número de praticantes, chegando ao seu limite máximo.



 

"Meu filho Gabriel na Equoterapia, na sua primeira aula se adaptando com a égua Brenda e na segunda aula totalmente integrado. Após o inicio da Equoterapia observei melhoras que com as outras terapias não ocorreu."



Entre em Contato
Centro de Equoterapia Jockey Clube de São Vicente/SPCNPJ - nº 05.213.766/0001-78
Insc.Mun.- 01-028165-02-3
Rua Dom Duarte, nº 484
Jockey Clube
São Vicente/ SP
clique e veja a localização exata!


Tels.: (13) 9764.4039
(13) 9761.4377
(13) 9718.8252



EQUIPE DE EQUOTERAPIA
E-mail: cejcsv@gmail.com

EQUIPE DE COMUNICAÇÃO
E-mail: fale@assecom.com.br

O Autista na Equoterapia

A utilização do cavalo no tratamento equoterápico, além da função cinesioterápica, produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o indivíduo usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos Este recurso terapêutico pode melhorar as relações sociais de crianças Autistas favorecendo uma melhor percepção do mundo externo e ajuste tônico-postural adequado .A interação com o cavalo, desde o primeiro contato e cuidados preliminares até a montaria, também desenvolve novas formas de comunicação, socialização, autoconfiança e auto estima.


As terapias utilizando animais promovem benefícios relacionados ao bem estar físico e emocional, muitos estudos mostram os ganhos da interação entre homens e animaisNo âmbito da psicologia e da reabilitação, percebe-se que na relação entre “pessoa- animal” existe uma troca que gera ganhos psíquicos e físicos. Sendo assim, a Equitação não é considerada simplesmente como esporte ou lazer, pois é possível usufruir muito mais do que aquilo que um simples exercício físico oferece.
Ao analisar aspectos desta relação, verificamos a inexistência de preconceitos, pois o animal na demonstração de afetos, não leva em conta o prejuízo na aparência física da criança ou adulto.
“As terapias utilizando cavalo podem ser consideradas como um conjunto de técnicas reeducativas que agem para superar danos sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais, através de uma atividade lúdico-desportiva, que tem como meio o cavalo”Ainda de acordo com a autora, a Equoterapia favorece a reintegração social, que é estimulada pelo contato do indivíduo com outros pacientes, com a equipe e com o animal.Aproximando-o desta maneira, cada vez mais, da sociedade na qual convive.
A utilização do cavalo para o tratamento, além de sua função cinesioterápica, produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o indivíduo usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos. No âmbito da Psicomotricidadeobservamos a aprendizagem de movimentos rítmicos, aquisição de equilíbrio, desinibição e segurança motora; autoconsciência motora corpórea favorecida pelo enérgico contato físico com o animal .
O desenvolvimento da motricidade dos Autistas no Recurso Equoterápico é altamente significativo e pode repercutir de forma imediata nos hábitos de independência,sugerindo a necessidade de um trabalho intensivo como forma de atingir também os aspectos afetivos, sociais e cognitivos, por este motivo deve-se encorajar o praticante a obter independência sobre o cavalo.
Também é importante ressaltar que as crianças poderão ter dificuldades em aprender através de instruções verbais sendo necessária uma paciente repetição e orientação corpórea. Muitas vezes, as crianças manifestam pequeno ou nenhum interesse por outros cavaleiros ou instrutores, entretanto à medida que progridem eles provavelmente se afeiçoam a um cavalo ou a uma pessoa.
É essencial estabelecer limites, direções claras e curtas, tentando manter contato visual (olho no olho), além de elogiar quando estiver certo.É importante também a aceitação do contato com os membros da equipe, inclusive o contato corporal. O recurso equoterápico pode auxiliar na melhora das relações sociais das crianças autistas.
Existem semelhanças entre o comportamento autista e atitudes do cavalo. Para ambos, ruídos mais altos, mudanças na rotina e ambientes desconhecidos causam insegurança e grande parte da comunicação que estabelecem depende da linguagem corporal.
Toleram uma quantidade restrita de contato corporal, sendo que este nunca ocorre através de imposição. Segundo o autor a capacidade instintiva do cavalo de perceber as intenções do cavaleiro leva o animal a acalmar-se quando montado por um Autista.
O contato com animais pode gerar expectativas de troca e representação de regras sociais, quando utilizados em terapias . A interação com o cavalo, desde o primeiro contato e cuidados preliminares até a montaria, também desenvolve novas formas de comunicação,socialização,autoconfiança e auto estima .O Autista pode olhar, tocar e este “objeto” não é estático. Este conhecimento gera comparações entre as partes do corpo do cavalo e da própria criança, além de suas utilidades e possibilidades. O cavalo não é um predador e suas reações de alerta servem como defesa contra agressores assegurando sua proteção.

FREIRE, H. B. G.

Equoterapia e sua história...


HISTÓRIA


Segundo a história, já na Grécia Antiga, a equitação era vista como elemento regenerador da saúde, exercitando não só o corpo como também os sentidos. Isto porque era observado que o cavalo apresentava movimentos que beneficiavam o indivíduo em sua totalidade.

Somente em 1747, Samuel T. Quelmalz faz a primeira referência literária ao movimento tridimensional do dorso do cavalo.

Por movimento tridimensional entende-se os deslocamentos para frente e para trás, para cima e para baixo e para os lados, oferecendo, assim, uma variada gama de estímulos sensoriais, através da visão, tato, olfato e audição; favorecendo a conscientização corporal, o desenvolvimento da força muscular, o aperfeiçoamento da coordenação motora e o equilíbrio.

Observando tais ganhos proporcionados ao cavaleiro, chegou-se à conclusão de que as pessoas portadoras de deficiências também poderiam beneficiar-se do trabalho sobre o cavalo, tendo em vista apresentarem dificuldades biopsicossociais. Surge, assim, a Equoterapia como forma de tratamento complementar às terapias convencionais.

Após vários anos de estudos e pesquisas, a comprovação dos resultados levou o Conselho Federal de Medicina, em sessão plenária de 09/04/97, a reconhecer a Equoterapia como método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. O cavalo é utilizado como agente promotor de ganhos físicos e psicológicos e o terapeuta como agente facilitador.

A interação com o animal, a equipe, o espaço utilizado, os elementos da natureza, os cuidados preliminares, a montaria e o manuseio final desenvolvem ainda novas formas de socialização, maior confiança e aumento da auto-estima.

Na Equoterapia são três os programas de atuação:

Dependência ou hipoterapia, que diz respeito à situação na qual o praticante ainda não tem condições físicas e/ou mentais para governar o cavalo, e necessita de auxiliar-guia para controlar o animal e auxiliares laterais para o apoio. A ênfase é na ação dos especialistas da área de saúde e o cavalo, pelo movimento, influencia mais o praticante do que este o governa.

Semi-autonomia ou reabilitação-reeducação, acontece quando o praticante tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo, geralmente montando e apeando sem auxílio; existe equivalência nas ações dos especialistas de educação e saúde com os de equitação. As influências recíprocas praticante-cavalo são do mesmo grau.

Autonomia ou pré-esportiva, nesta fase do programa o praticante tem boas condições para atuar sobre o cavalo; participa de pequenos exercícios de hipismo e está preparado para sua reinserção social. Há ênfase nas ações dos especialistas da área de equitação e o praticante influencia mais o cavalo do que este a ele.

Para que estes programas aconteçam, é necessário que a equipe técnica seja interdisciplinar, a mais ampla possível, envolvendo diferentes áreas e buscando as potencialidades individuais de cada profissional envolvido, com o objetivo de fornecer ao praticante a mais variada gama de técnicas e estímulos.

Nos diversos centros de Equoterapia já existentes, pode-se encontrar os seguintes profissionais atuando em conjunto: médico, fisioterapeuta, terapeuta-ocupacional, professor de educação-física, psicólogo, fonoaudiólogo, pedagogo, equitador e outros, todos trabalhando para estabelecer as prioridades de atuação dentro da equipe, de acordo com cada caso acompanhado.

Por que o cavalo? 

Em seus primeiros tempos, o cavalo se encontrava física e mentalmente bem adaptado ao tipo de vida que levava e ao ambiente em que vivia. Tal situação se manteve até o momento em que realmente começou a conviver com o homem.

O cavalo exibe uma impressionante capacidade de se adaptar a circunstancias e ambientes incomuns. Demonstra grande versatilidade e razoável disposição de submeter-se, dentro de certos limites, ao domínio do homem, mostrando boa vontade em cooperar e às vezes antecipando os desejos do cavaleiro.

Uma de suas características é a de transferir lealdade, que antes era conferida a outro eqüino (o líder), a um ser humano e de obedecer ordens transmitidas a ele por vários meios.

O cavalo procura no ser humano o seu líder, e é por esta razão que é possível treiná-lo a realizar façanhas.

É provável que o cavalo seja o animal, com o qual o homem mantém contato, mais capaz de demonstrar o que está ocorrendo. Sendo extremamente sensível, ele expressa suas emoções muito obviamente e de formas variadas, sendo capaz de uma rápida mudança no caráter dessas emoções, facilitando que a maioria dos seres humanos possa interpretar.

A partir da relação de troca entre cavalo e cavaleiro, pode-se observar que a montaria propicia diversas alterações significativas no processo habilitativo e/ou reabilitativo da pessoa portadora de deficiência (PPD).

A dinâmica entre Cavalo-PPD atende a um número incalculável de forças, efeitos, gestos e reações. O estudo desta dinâmica concluiu que é possível a utilização de qualquer raça, desde que apresentem características favoráveis à prática de equoterapia, tais como:

· Ter as três andaduras - passo, trote e galope - suaves,
· Ter altura mediana, · Ser obediente, dócil e não se assustar facilmente,
· Ter mais de cinco anos,
· Ser aprovado por um equitador experiente, entre outras.

Embora todas estas características tenham contribuído para a escolha do cavalo, o que determinou definitivamente seu uso na prática da equoterapia foi a marcha do animal, uma vez que esta produz um balanceio harmônico e assemelha-se à marcha humana.

Para concluir, o cavalo representa uma presença concreta como objetivo de troca afetiva, como meio de suscitar conteúdos emocionais e afetivos por parte do indivíduo.

Fonte Bibliográfica: A Psique do Cavalo - R.H.Smythe e Coletânea Especial de Apostilas sobre Equoterapia, editada pela Associação Nacional de Equoterapia).



Sobre os Autores: 

Júlio César Pereira Bastos - Fisioterapeuta  
Lúcia Helena de Oliveira Sabato - Psicóloga
Silvia Cristina Marra - Fonoaudióloga 


Texto preparado por profissionais do Ambulatório do Recanto Nossa Senhora de Lourdes - Obra Don Guanella - Centro de Educação Especial, que vêm realizando desde 1998 o trabalho em Equoterapia, atendendo pacientes já inscritos no programa de reabilitação. Inicialmente os profissionais da instituição foram habilitados através do Curso Básico de Equoterapia, promovido pela ANDE - BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia). 

O Cristo Abraça os Autistas



O CRISTO ABRAÇA OS AUTISTAS

É com alegria que comunico os eventos de abril, direcionados às comemorações do Dia Nacional e Internacional da Consciência Autista02 de abril.
O Dia Nacional foi uma conquista recente, mais uma vitória da causa! Esta é a primeira vez que celebramos essa data em nível nacional! Aos poucos, o mundo vai tomando ciência da situação de milhares de irmãos nossos na condição de abandono e ausência de tratamento. O movimento cresce e a união só faz aumentar, por todos os lados, em todo o Brasil.

Dia 01 de abril, às 18 h, no Corcovado, o Cristo Redentor será iluminado de azul, a cor do autismo. Nessa ocasião, Saulo Laucas, nosso tenor autista que abraçou a causa junto com a família, cantará Ave-Maria, enquanto as luzes iluminarão de azul o Cristo Redentor. Várias entidades estarão presentes e se manifestarão vestindo azul, numa única ação, erguendo uma só voz, em prol do autista, com a frase: O CRISTO ABRAÇA OS AUTISTAS!

Fonte: Boletim Esperança

RioCard Especial: condução para autistas com acompanhantes


O Rio Ônibus e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - FUNLAR conscientes de suas responsabilidades sociais para com as pessoas portadoras de deficiência, uniram-se para cadastrar e emitir a carteira que concede o direito de viajar gratuitamente nos ônibus convencionais de duas portas, sem ar condicionado, e nos microônibus urbanos sem ar condicionado da Cidade do Rio de Janeiro, de acordo com o que estabelecem a Lei nº 3167/2000, em seus artigos 1º e 3º, e o Decreto 19.936/2001, em seu art. 6º e §1º.


Veja, a seguir, os passos para a emissão do Passe Livre.

1º Passo:Art.17 - Para os efeitos desta Lei, considera-se deficiente a pessoa portadora de pelo menos uma das seguintes condições: 
 - deficiência mental (no caso de autismo entra aqui) - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
a) comunicação; 
b) cuidado pessoal; 
c) habilidades sociais; 
d) utilização da comunidade; 
e) saúde e segurança; 
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
h) trabalho.

2º Passo:
  • Caso esteja enquadrado em alguma das condições apresentadas acima, então, dirigir-se a um dos postos de cadastramento, conforme descrito abaixo, munido dos seguintes documentos:
    • o Documento de Identificação (Identidade, Certidão de Nascimento ou CPF);
    • Atestado médico fornecido por instituição Pública Municipal, Estadual,Federal ou rede credenciada do SUS (Sistema Único de Saúde) contendo CID-10 (código da Doença);
    • Comprovante de residência.
  • O Atestado para ser aceito deve: Ser original, ou cópia autenticada;
    • Ter o carimbo e assinatura do médico;
    • Ser legível e ter o CID-10;
    • Declarar, quando necessário, se faz tratamento continuado.
Relação dos Postos de Cadastramento do Passe Livre:

Coordenadoria Regional:

- Praça Marechal Hermes, 02 - Santo Cristo
Tel:  2283-1591
- Rua São Salvador, 56 - Laranjeiras 
Tel.: 2205-0247
- Rua Visconde de Santa Isabel, 34 - Vila Isabel
Tel.: 2576-2021
- Rua Vinte e Quatro de Maio, 931 - Méier
Tel.: 2501-0314
- Rua Professor Lacet, 57 - Ramos
Tel.: 2573-8640
- Rua Barão da Taquara, 09 - Praça Seca
Tel.: 2452-1722
- Praça José Eusébio, s/nº - Campo Grande
Tel.: 3394-4469
- Rua Lopes Moura, 46 - Santa Cruz
Tel.: 3395-4410
CEMASI's:

- Est. dos Maracajás, 973 - Ilha do Governador
Tel: 3393-3058
- Rua Leopoldo Bulhões, 800 - R.6 QD 6 CASA 37 - Benfica

- Rua Taperoá, 308 - Bairro Caracol - Penha
Tel.: 3887-2109
- Avenida dos Magistérios, s/nº - Praia da Rosa
Tel.: 3393-9928
- Rua Capitão Aliatar Martins, 211 - Irajá
Tel.: 3013-1784
- Rua Nei Vidal, 43 - Guadalupe
Tel.: 2489-4299 
- Rua Noruega, 21 - Costa Barros

- Rua Manoel Machado, s/nº - Vaz Lobo
Tel.: 2489-2143
- Rua da Jaqueira, 44 - Coelho Neto
Tel.: 2471-0571
- Rua Oliveira Braga, nº 211 - Realengo
Tel.: 2401-5507
- Rua Calixto, s/nº  - Deodoro
Tel.: 2457-4193
- Travessa Santa Terezinha, s/nº 1 - Vila Vintém
Tel.: 3331-1367
- Rua Celso Gilberto de Oliveira, s/nº 1 - Praça Edson Costa - Senador Camará
Tel.: 2404-1231
FUNLAR:

- Rua Correia de Oliveira, 21 - Vila Isabel
Tel.: 2576-2549
- Rua Carlos Boisson, s/nº - Campo Grande
Tel.: 2415-5864

3º Passo:Após 30 dias da entrada do processo na Funlar, entrar em contato com a Central Rio Card 4003-3737, para verificar se o processo foi aprovado e agendar a foto para a emissão do Rio Card Especial.
OBS:  O portador do RIOcard Especial pode entrar gratuitamente no Zoológico e no museu com acompanhante. É só mostrar o cartão na entrada. Não sei se em outros pontos turísticos dão esse direito, mas lá no Zoológico é certo.